O gigante, de 76 metros de comprimento e 760 toneladas, foi bombardeado pela aviação norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial e estava localizado a 130 metros de profundidade, perto do litoral catarinense.
Dada a profundidade, os navegadores tiveram que mergulhar com um robot que trabalha em plataformas de petróleo. O equipamento em questão é composto por luzes e uma câmara de filmar que facilitou o processo.
O comandante da expedição, Vilfredo Shurmann, explica, em declarações à Globo.com, que o submarino “está tombado mais ou menos a 45 graus” e que está praticamente intacto, estando apenas um pouco danificado na popa e na proa.
O Lobo Solitário carregava 22 torpedos, 44 minas e 53 tripulantes, dos quais, apenas sete sobreviveram. Foram necessários dois anos de buscas e dezenas de expedições para que a família Schürmann conseguisse encontrar o submarino.
A família teve acesso à localização exata do submarino graças às inúmeras pesquisas documentais que fizeram nos Estados Unidos e na Alemanha.
Os protagonistas da descoberta querem agora imortalizar a memória da embarcação expondo os objetos encontrados num museu.