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O encerramento do jornal News of the World foi decidido por causa da “vergonha” que causou à News Corporation, afirmou hoje o presidente do grupo, Rupert Murdoch, durante uma audição parlamentar por deputados britânicos.
“Sentimo-nos envergonhados com o que aconteceu e que pensámos que era melhor fechar”, afirmou, em referência às revelações sobre escutas telefónicas feitas por jornalistas do News of the World.
Murdoch admitiu: “traímos a confiança dos nossos leitores”.
O magnata e seu filho James voltaram a pedir desculpas e disseram não haver evidências de envolvimento de executivos do grupo em escutas ilegais.
“Primeiro, quero dizer o quanto lamentamos particularmente às vítimas de escutas ilegais e suas famílias. Estamos muito arrependidos, eu, meu pai e todos na News Corporation. Estas ações não seguem os padrões que a nossa empresa aspira e estamos determinados em corrigi-las, para ter certeza que não voltam a acontecer”, disse James Murdoch, terceiro na linha de sucessão do grupo, no início do depoimento perante uma comissão do Parlamento britânico.
“Eu só gostaria de dizer uma frase: este é o dia em que me sinto mais humilhado na minha vida”, disse Rupert Murdoch, que deu a entender que não sabia dos procedimentos adotados por inferiores hierárquicos.
Murdoch garante que não se sente “responsável final” e culpou sua equipe: “As pessoas em quem eu confiei e talvez as pessoas em quem eles confiaram.”
Tanto James Murdoch quanto o pai disseram não haver provas de que Rebekah Brooks, diretora-executiva do grupo, agora afastada, ou outros executivos soubesse da prática de escutas ilegais.
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Imagens SIC