Os índices americanos subiram na semana, com o S&P 500 a valorizar 3,5% e o Nasdaq 100 a valorizar 3.6%. Dentro das principais empresas que apresentaram resultados financeiros trimestrais, o destaque vai para a Ford que superou em grande medida as vendas e os lucros estimados, assim como o banco Wells Fargo e a Microsoft. Os dados económicos publicados foram no geral abaixo do esperado, confirmando a desacelaração económica que se tem vindo a sentir ao longo dos últimos meses. Os dados relativos à construção de novas casas saíram abaixo do esperado, com apenas 549 mil casas em início de construção no mês, assim como os dados semanais relativos aos pedidos de subsídio de desemprego que ultrapassaram os 450 mil novos pedidos previstos, para os 464 mil. O Outlook para o desempenho do mercado de acções nas próximas semanas é negativo, sendo previsível que os dados económicos das próximas semanas confirmem a tendência de arrefecimento da economia.
Como foi já referido no parágrafo inicial da Newsletter os testes de esforço à banca dominaram a actividade dos mercados na zona euro. Os testes de esforço demonstraram que apenas 7 dos 91 bancos testados “chumbaram” nos testes. A reacção e a análise a estes dados serão no entanto só sentidos nesta semana uma vez que os “stress tests” foram divulgados na sexta-feira meia hora após o fecho dos mercados europeus. Dúvidas sobre a dureza dos cenários testados, assim como indefinições sobre as metodologias aplicadas poderão causar dúvidas nos investidores e provocar uma desvalorização do sector nas próximas semanas. Os índices bolsistas subiram na semana, com o índice accionista alemão a valorizar 2.1% e com o francês CAC 40 a subir 3.1%. O PSI 20 também apresentou uma boa performance na semana, valorizando 1.6%.
Na Ásia a semana foi dominada pelos comentários do primeiro ministro chinês sobre a possibilidade de voltarem a estimular a economia na segunda metade do ano, caso seja necessário. O índice bolsista chinês reagiu bem a esta possível inversão na política monetária e fiscal chinesa e subiu 6.1%. No entanto e apesar da valorização referida o índice chinês está a perder mais de 20% desde o início do ano. Os receios de um forte abrandamento da economia chinesa têm sido também um dos factores apontados para a grande volatilidade dos mercados financeiros ao longo dos últimos meses, a par da crise de crédito na Europa. Os restantes mercados asiáticos apresentaram desempenhos mais modestos, com o Japão a subir 0.2% e Hong Kong 2.8%.