Depois de uma estreia em grande nos Jogos de 2012, em Londres, quando conquistou uma medalha de prata em parceria com Emanuel Nunes, na prova de K2 1000 metros, Fernando Pimenta, 31 anos, encara a terceira participação olímpica com a naturalidade de quem há muito já está habituado às grandes competições. Afinal, já são mais de uma centena as medalhas conquistadas em grandes competições internacionais, que fazem do canoísta de Ponte de Lima o atleta mais galardoado desta modalidade em Portugal – a última foi em junho, quando se sagrar vice-campeão da Europa de K1 1000 metros, a mesma categoria em que vai competir em Tóquio.
O facto de não ser permitido público, devido à pandemia, poderá de alguma forma influenciar a prova?
Para mim é igual, porque até estou habituado a competir sem público. A canoagem é uma modalidade modesta e os Jogos Olímpicos são uma das poucas ocasiões em que temos público a assistir. No fundo, vai ser igual ao evento de teste, que realizámos em Tóquio há dois anos, em que também não estava lá ninguém [risos].