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Com 12 vitórias consecutivas, e 25 nas últimas 26 jornadas, o Benfica não vacilou na hora da estocada final e voltou a sagrar-se tricampeão nacional de futebol, 39 anos depois.
Na ronda decisiva da liga 2015/16, o Sporting ainda chegou a saborear a liderança virtual – quando Teo Gutiérrez adiantou os leões em Braga e na Luz o resultado permanecia inalterado -, mas três minutos depois Nico Gaitán marcou para os encarnados e o destino do campeonato ficou traçado: é o 35.º título de campeão para o Benfica.
Os três pontos hoje alcançados frente ao Nacional da Madeira, com uma goleada por 4-1, empurraram as águias para uma pontuação recorde de 88 pontos, superando os 86 do FC Porto de José Mourinho, em 2002/03 – que o Sporting igualou agora com Jorge Jesus. E as onze vitórias consecutivas fora de portas, concretizadas na jornada anterior pelos homens de Rui Vitória, constituem um novo máximo no clube da Luz, deixando para trás o registo sob o comando de Jimmy Hagan, em 1972/73.
Foi uma campanha triunfal de baixo para cima. À oitava jornada, já com derrotas perante o FC Porto e o Sporting, o Benfica seguia na sexta posição, a sete pontos dos leões. A distância manteve-se até à 13.ª ronda, a meio de dezembro, altura em que a equipa iniciou uma recuperação que a levou à liderança, a 3 de Março, na sequência do triunfo em Alvalade, por 1-0.
Esses três pontos conquistados no terreno do Sporting, os únicos do Benfica frente aos rivais diretos, acabaram por ser determinantes num percurso que se destacou pela regularidade exibida com os adversários mais modestos. Nesses 30 jogos, a equipa da Luz revelou-se implacável, desperdiçando apenas cinco pontos – três com o Arouca e dois com o União da Madeira.
À primeira tentativa, Rui Vitória entra numa galeria muito restrita de treinadores do Benfica. Antes dele, os únicos portugueses que tinham levado o clube ao título resumiam-se a Mário Wilson, Toni e Jorge Jesus.