Estava anunciada “Uma sinfonia de música britânica”, mas não seria possível homenagear a música sem homenagear o Reino Unido na sua essência, na sua “Rush hour”: Union Jack iluminada no chão, notícias que não são notícias e sim excertos da literatura inglesa impressos em papel de jornal, um Big Ben e um London Eye improvisado, e entra a música, suporte de uma encenação de uma viagem ao longo de um dia na vida de Londres, desde a hora de ponta até ao pôr-do-sol.
Winston Churchill cita William Shakespeare para, na ausência da rainha Isabel II, se anunciar o “God Save the Queen”, cantado a plenos pulmões pelas 80.000 pessoas que lotaram o Estádio Olímpico e que viram “Madness” darem uma “Street Party” no meio das improvisadas e fictícias ruas londrinas, com “beefeaters” a estenderem a passadeira aos Pet Shop Boys, numa alusão às celebrações do jubileu.