Nani assumiu esta segunda-feira que Portugal tem de ganhar na quarta-feira à Dinamarca para poder continuar a depender de si próprio no Euro2012 de futebol, mas recordou que os jogadores não são máquinas para ganhar a todos os adversários.
“O jogo com a Dinamarca é muito importante, porque sabemos que é um jogo que temos de ganhar, porque ao ganharmos ficamos numa posição confortável e continuamos a depender só de nós, porque depois há um Alemanha-Holanda”, reconheceu o extremo que referiu que os portugueses estão a encarar a segunda jornada do Grupo B “com muita responsabilidade”.
O jogador do Manchester United alertou para o facto de os 23 futebolistas portugueses não serem “máquinas e sobredotados para ganhar a toda a gente” e mostrou-se confiante numa vitória frente à Dinamarca.
Nani, responsável por uma das conferências de imprensa mais descontraídas até ao momento no estágio da seleção portuguesa, admitiu que em Portugal é mais fácil criticar do que elogiar.
Lado a lado com o seu grande amigo Miguel Veloso, Nani apresentou-se de cara séria e, questionado sobre as críticas feitas à equipa das “quinas” nas últimas semanas, assumiu que não pensa no que os outros dizem.
“Em Portugal é normal. É mais fácil criticar do que elogiar. O que penso é dar o meu melhor e alcançar os objetivos. Se conseguirmos dar alegrias, alcançar os nossos objetivos, melhor, mas se não conseguirmos o importante é dar o nosso melhor, lutar, correr”, resumiu.
Perder não entra no pensamento de Miguel Veloso
O médio Miguel Veloso defendeu hoje que a palavra “perder” não pode entrar no pensamento da seleção portuguesa no jogo com a Dinamarca, da segunda jornada do Grupo B do Euro2012 de futebol.
“A palavra perder não pode entrar no nosso pensamento. Temos de ganhar. Mas se perdermos já vimos equipas a passar com três pontos e há que acreditar até ao último momento”, respondeu o médio luso, quando questionado sobre se uma eventual derrota no jogo de quarta-feira significa o fim do trajeto da equipa das “quinas” no campeonato da Europa.
Para Miguel Veloso, a Portugal falta apenas concretizar as oportunidades de golo que tem criado.