Até 15 de dezembro, a antiga destilaria da Casa do Douro, espaço da marca “Quanta Terra”, em Alijó, Favaios, acolhe a exposição “Técnica Ancestral”, que conta com peças de artistas portugueses e estrangeiros como Vhils, AkaCorleone, Pedrita Studio, PichiAvo, Raquel Belli e Vasco Maio.
“Nesta exposição selecionamos obras e artistas que referenciam o passado, tanto na técnica como no conteúdo das obras. Eles revisitam essas referências e contextualizam-na no mundo atual”, explica a marca Underdogs Gallery, curadora da exposição. Uma das obras mais aguardadas na exposição, da autoria do artista de arte urbana português Vhils, é um cartaz publicitário inédito, esculpido à mão.
Com obras espalhadas pelos vários espaços da antiga destilaria da Casa do Douro, o espaço onde decorre a mostra foi transformado em Adega, em 2022, de forma a conjugar a arte e produção de vinhos nas paisagens do Alto Douro Vinhateiro, classificadas como Património Mundial da UNESCO.
“Quando em 1999, precisamente há 25 anos, decidimos criar a marca “Quanta Terra”, sabíamos, desde a primeira hora, que queríamos estar no mercado pela diferença, pela inovação e pela inclusão. Detentores de experiência e saber na área dos vinhos, sabíamos, também, que a Quanta Terra teria de ser muito mais do que experiências diferenciadoras de enologia. É isso que queremos celebrar nestes 25 anos: a valorização do interior e a ligação do vinho à cultura como fator diferenciador neste caminho”, referem Celso Pereira e Jorge Alves, enólogos fundadores da marca Quanta Terra.
Para além de juntar a indústria vinícola à arte, a inauguração da nova exposição pretende também reforçar a importância da valorização do interior. “É fulcral este investimento em territórios de baixa densidade. O vinho é um dos principais motores da economia nacional, e aliado à cultura ganha uma força imensurável. Desde o início que quisemos primar pela diferença, pela inovação e pela inclusão e sinto que temos conseguido”, refém os fundadores da marca.