Carlos Avilez: “Nunca procurei ser provocador e transgressor, mas fui”

Carlos Avilez: “Nunca procurei ser provocador e transgressor, mas fui”

O encenador e ator Carlos Avilez, faleceu esta quarta-feira, aos 88 anos, vítima de paragem cardio-respiratória, no Hospital de Cascais. Segundo fonte do Teatro Experimental de Cascais, do qual foi um dos fundadores, Carlos Avilez deu entrada na terça-feira no Hospital de Cascais com uma indisposição, e viria a falecer cerca das 02:00 da madrugada.

Assinou a primeira encenação há 60 anos, na Sociedade Guilherme Cossoul, em Lisboa – uma versão contemporânea da tragédia A Castro, de António Ferreira, que deixou de boca aberta uma boa parte do público, pouco habituado a transgressões artísticas. Para trás tinha deixado a paixão e a ambição juvenil de ser ator – uma decisão que ainda hoje agradece à “Senhora Dona Amélia Rey Colaço” que viu o seu destino como encenador antes de ele próprio.

Hoje, aos 87 anos, Carlos Avilez continua a encenar (ver caixa). No currículo carrega uma boa parte da História do Teatro Português das últimas décadas: passou pelo Teatro Experimental do Porto, pelo CITAC, em Coimbra, seria, entre 1993 e 2000, diretor do Teatro Nacional D. Maria II (a grande casa do Rossio, onde entrou como ator em 1956), foi ainda diretor do Teatro Nacional de São João, no Porto, e presidente do Instituto de Artes Cénicas. Mas, desde 1965 até hoje, nunca deixou de estar bem presente no Teatro Experimental de Cascais (TEC), de que foi um dos fundadores (ao lado de, entre outros, Zita Duarte, João Vasco, Maria do Céu Guerra, António Rama…).

1. Fedra, 1967 No ensaio, como encenador, da 10.ª produção do Teatro Experimental de Cascais, com Amélia Rey Colaço e Eunice Muñoz
2. Ainda ator Contracenando com Amélia Rey Colaço, em 1962/63, na peça La Contessa, no Teatro Nacional. A atriz dir-lhe-ia que ele não tinha nascido para ser ator mas sim encenador
3. Reencontro Com Eunice Muñoz, muitos anos depois de a ter dirigido pela primeira vez no TEC
4. Em ensaios Com Ruy de Carvalho

Cresceu na zona dos Anjos, em Lisboa, mas hoje não hesita: “Agora sou de Cascais, é a minha terra, comecei aqui uma nova vida; já não saberia morar fora de Cascais.” “Preciso muito de ver o mar, adoro o mar”, diz-nos, no seu gabinete do Teatro Municipal Mirita Casimiro, sede do TEC, no Estoril, rodeado de muitas memórias nas paredes – imagens da família, dos muitos palcos de teatro por onde passou e, até, de um pastor-alemão, dos tempos em que tinha sempre cães de grande porte.

Nasceu Carlos Vítor Machado, quiseram inscrevê-lo no Colégio Militar, estudou Matemática… Mas a sua vida não seguiu por aí. Nem sequer no nome. Porquê Carlos Avilez?
Os meus avós paternos eram empresários de teatro. Sempre frequentei teatros… Aos 6 anos fui aos bastidores do Teatro Apolo [no Martim Moniz], numa revista da Mirita Casimiro, e fiquei fascinado. O meu avô fez muitas tournées, e o meu tio Alberto [Vítor Machado] fez muitas operetas, escreveu sobre teatro, estudou o fado e defendeu muito os fadistas… A minha mãe morreu praticamente quando eu nasci e, depois, com a morte do meu avô [paterno], quando eu tinha 12 anos, fui protegido por familiares da parte da minha mãe. Um general que era subchefe do Estado-Maior do Exército, por exemplo. A partir daí é que houve a tendência de me fazerem seguir a vida militar. Tive sorte: era daltónico e não podia entrar no Colégio Militar. Ainda bem!

Era mesmo? Ou inventou esse daltonismo?
Era e sou, acho que sim… De castanhos e azuis não percebo nada. Mas gosto muito das cores todas! Quando estava a estudar, sempre fiz teatro amador. Estudei Matemática na faculdade e, depois, cheguei a dar aulas de numa sala de estudos, mas sempre a pensar fazer um corte radical com essa vida e dedicar-me ao teatro. Até que escrevi a tal carta à Amélia Rey Colaço e fui para o Teatro Nacional…

E o Avilez, de onde vem?
O meu nome é Carlos Vítor Machado, é verdade. Até que um colega meu, chamado Santiago, achou que Machado não era um nome teatral… E resolvi escolher Avilez. Por uma razão muito simples: eu conhecia a Maria João [Avilez] e ocorreu-me esse nome, podia ser Sampaio ou outro qualquer… Não foi diretamente por causa da Maria João, pareceu-me só um bom nome, mais teatral. Devia ter uns 17 anos quando fiz essa escolha, num café na Costa da Caparica, lembro-me bem. Ir à Caparica nessa altura era uma grande aventura, era longíssimo…

Assumir esse novo nome deu-lhe força para dedicar a sua vida ao teatro?
Sim, o Carlos Vítor Machado é uma pessoa e o Carlos Avilez é outra. São duas pessoas diferentes. Às vezes, zangamo-nos um pouco… O Carlos Vítor Machado é uma pessoa para as coisas mais oficiais.

Tive sorte: era daltónico e não podia entrar no Colégio Militar. Ainda bem!

Houve um momento decisivo que mudou tudo na sua vida e o fez definitivamente dedicar-se ao teatro?
Sempre quis dedicar-me ao teatro… Houve uma coisa que me marcou profundamente. As minhas tias da parte da minha mãe iam muito ao [Teatro] Nacional e levavam-me, desde muito novo. Uma vez, vi lá a peça Electra e os Fantasmas [de Eugene O’Neill], com a Palmira Bastos, a Amélia Rey Colaço, o João Villaret… Fiquei fascinado com aquilo. No final da peça, pensei: “É isto, e pronto!” A partir daí procurei grupos de amadores, trabalhei no grupo de Osvaldo Medeiros, com a Glicínia Quartin, uns anos depois fiz teatro universitário… Daí fui para o Nacional, e entretanto formei um grupo, na [Sociedade] Guilherme Cossul, onde fiz uma peça, um original meu, Triângulo Equilátero, que foi um grande escândalo na altura. Eu era um miúdo…

A tal carta que escreveu a Amélia Rey Colaço foi depois de ver essa peça no Nacional ou mais tarde?
Foi mais tarde, quando já estava no teatro universitário e estudava Matemática e Físico-Química. “Gostava de ser ator”, escrevi-lhe. E para grande surpresa minha, ela respondeu-me, dizendo-me para ir lá logo no dia seguinte. E eu fui, claro. Comecei assim. Passados uns dias, já estava a ensaiar com o mestre Francisco Ribeiro!

Ela viu logo em si um talento natural para o teatro…
Como ator, não sei… A Sra. D. Amélia via qualquer coisa especial em mim, eu percebia isso, mas não como ator. No Nacional fiz, sobretudo, papéis pequenos, tirando uma encenação d’O Consultório [de Augusto Sobral], com o Artur Ramos, e uma coisa vicentina em que fiz de parvo. E, um dia, ela disse-me: “Você não é um ator, é um encenador.” Na altura, custou-me muito ouvir aquilo, rasguei tudo, papéis, livros, sofri imenso! Mas tive a sorte de ter essa experiência… A Sra. D. Amélia foi das pessoas mais extraordinárias que conheci na vida. 

Estreou-se como encenador há 60 anos, em 1963, na Guilherme Cossoul, com uma encenação polémica d’A Castro, o clássico de António Ferreira. Recorda-se bem desse momento?
Foi um grande escândalo… Os atores estavam todos vestidos de forma atual, sem ser de época, o que nunca se fazia, e substituí o coro das mulheres por um coro de rapazes. Isso era tudo muito transgressor na altura, foi muito polémico. Também fiz Gil Vicente como nunca se tinha feito. Aquilo dava discussões até às tantas. Uns adoravam e gritavam “Bravo!” e outros detestavam e pateavam.

Uma boa parte da sua carreira foi feita ainda no Estado Novo. Esse lado transgressor não lhe trazia problemas?
Tive sempre gente que gostou muito de mim, e gente que não gostava nada de mim… Desde que comecei, fui ficando habituado a levar grandes tareias da crítica e de muitas pessoas. E alguns elogios, também, claro. Portanto, se dissessem mal de mim não fazia mal porque já estava habituado. Eu não fazia nada para ser provocador. Simplesmente, achava que o teatro era outra coisa. E como éramos novos e estávamos a fazer coisas com grande impacto, também havia algum receio de nos calarem…

Passado e presente, olhos nos olhos “Percebi que não sou um grande ator, estava no caminho errado se tivesse insistido em ir por aí” diz, aos 87 anos, Carlos Avilez Foto: Marcos Borga

Isso já no Teatro Experimental de Cascais [TEC, fundado em 1965]…
Sim. Havia aí um senhor que parecia o mais de esquerda possível e depois, no 25 de Abril, vim a saber que era um inspetor da PIDE e escrevia relatórios sobre os nossos ensaios… Quando fiz o Breve Sumário da História de Deus [em 1970], com o [Mário] Viegas, a Fernanda Alves…, foi proibido, mas eu argumentei que as palavras eram todas do Gil Vicente, não era nada meu! Fizemos, depois, um disco com os baladeiros que cantavam nessa peça, o José Jorge Letria, o Pedro Barroso, o António Macedo, e um dia entraram dois senhores pelo teatro adentro e levaram os discos todos, foram apreendidos. Por acaso, consegui recuperar um, uma vez, na Feira da Ladra… Tínhamos um porteiro, esperto, antigo, que se percebia que havia alguém que não era de confiança a chegar, fazia-nos um sinal. Quando não havia nenhum sinal, fazíamos tudo muito mais à vontade… Fiz uma peça violentíssima, Ivone, Princesa da Borgonha [de Gombrowicz], mas nos ensaios fizemos tudo a brincar e o espetáculo passou na censura…

Este espetáculo que está agora em cena, A Noite dos Assassinos, foi mesmo censurado…
Sim, na véspera! Mas muita gente acabou por ver porque fazíamos vários ensaios e as pessoas entravam às escondidas. Havia formas de defender as coisas, e de as fazermos. A partir do Breve Sumário da História de Deus, nós só tínhamos autorização para fazer peças no Teatro Gil Vicente, em Cascais, não podíamos circular com as peças para outros teatros do País. Quis ir com o Arrabal [Fernando Arrabal, dramaturgo espanhol] ao Tivoli, por exemplo, e não nos deixaram. Quando fiz o Dom Quixote [em 1967], houve cortes enormes no texto, só autorizado na véspera, os atores ficaram todos baralhados… E não respeitámos esses cortes. O teatro é uma coisa que faz parte da nossa vida; eu queria mesmo fazer teatro como achava que devia ser feito. E fiz. Mas sempre tive de lutar muito para fazer teatro… Nunca vieram ter comigo a perguntar “de que é que precisa?”.

No 25 de Abril de 1974 estava aqui em Cascais?
Não, estava numa digressão em África com o TEC… O Fuenteovejuna [peça de Lope de Vega, de 1619], em Angola, foi uma loucura, com o público todo de punho fechado! Em 24 de abril de 1974 estávamos em Vila Pery, em Moçambique. Só soubemos uns dias depois o que tinha acontecido em Lisboa… E ficámos lá mais um mês, sempre muito bem tratados.

A Lia Gama chamou-lhe uma vez “o primeiro encenador vedeta em Portugal”. Aceita esse epíteto?
Depende do significado que se dá a essa expressão… Mas acho que era mais visto como o enfant terrible. Nunca procurei ser transgressor e provocador, mas fui. Nunca fui atrás das modas…

Mas nessa altura, nos anos 60, até estava na moda…
Foi uma época… As coisas mudaram tanto! A primeira vez que fui ao Festival de Avignon, era uma odisseia, os comboios cheios de gente a atravessar Espanha… Agora, são poucas horas de viagem.

Sendo alguém que fez a sua primeira encenação há 60 anos, sente uma grande distância em relação aos mais jovens protagonistas da cena teatral portuguesa?
Não, nem pensar… Pelo contrário. E sinto que hoje se faz muito bom teatro. Há encenadores e atores com uma grande qualidade. Há gente nova muito boa. E, felizmente, tenho uma boa relação com todos.

Ter fundado, em 1993, a Escola Profissional de Teatro de Cascais ajudou-o a ter ainda mais proximidade com os mais novos…
Totalmente. Todos os anos passam por lá 150 miúdos, e falo com eles diariamente… A minha relação com a escola foi decisiva.

Sinto que hoje se faz muito bom teatro. Há encena-dores e atores com uma grande qualidade

Rejuvenesceu?
Acho que sim… É importante uma pessoa sair na altura certa, é preciso ter muito cuidado. Penso nisso a cada espetáculo que faço. E acho que uma das maiores responsabilidades que há é ser professor. Quando comecei nunca tive grandes oportunidades, e várias vezes pensava em desistir. Não desisti, porque sou assim mesmo… Como professor, nunca digo “não és capaz, não faças…”. No meu caso, eu próprio percebi que não sou um grande ator, estava no caminho errado se tivesse insistido em ir por aí. Tinha medo de me esquecer das falas, por exemplo, o que é ridículo para um grande ator… E como encenador tenho um prazer enorme a trabalhar. Cada vez mais.

Têm saído grandes atores e atrizes aqui da escola…
Dá-me um grande prazer vê-los a aparecerem e a crescerem… Já são muitos, muitos, que começaram aqui. Nunca tive um problema com um aluno, nem nunca tive problemas com colegas.

Há uns anos, ou umas décadas, dizia–se muito que as salas de teatro estavam vazias, que já ninguém queria ir ao teatro, sobretudo os mais novos. Mas hoje não é isso que se passa. Há muitas sessões esgotadas, muitos jovens nas plateias…
Houve várias crises. Apareceu a rádio e dizia-se que ia afetar o teatro. Cinema? Afetou o teatro… Televisão? Ia matar o teatro… E o teatro sobreviveu sempre. Eu acho que o teatro reage a todas essas crises e há uma renovação de públicos por causa disso. O teatro reage quando se sente posto em causa, provocado. Hoje há muitas salas esgotadas, espetáculos cheios! Quando comecei, era muito difícil gente nova chegar ao teatro. Tenho o maior respeito pelo Nacional, mas lembro-me de que quando lá cheguei havia um banco onde os atores se sentavam e nós não podíamos sentar-nos lá, tínhamos de ficar nas escadas… Quando encenei a Fedra [em 1967], um dos escândalos era: como é que a Eunice [Muñoz] vai ser dirigida por um miúdo?! Hoje acontece o contrário, e ainda bem. A minha geração atravessou crises complicadas, mas isso acabou por ser muito importante, e mesmo decisivo, para o teatro português. Foi uma geração forte, resistente, às vezes rebelde.

Começou num tempo em que as novidades demoravam muito a chegar aqui, a um país muito fechado, orgulhosamente só… Fez muitas viagens nessa altura?
Sim, a partir dos 15 anos passei bastante tempo em Paris. Tive sorte porque tinha lá pessoas amigas, em casa de quem podia ficar. Paris marcou-me completamente! Mas eu era muito tímido, ainda sou.

De volta à cena

Em 1973, o Teatro Experimental de Cascais (TEC) tinha pronta a estrear a peça A Noite dos Assassinos, do cubano José Triana. Mas a censura, no dia do ensaio geral, a poucas horas da estreia, resolveu proibi-la. A encenação era de Jorge Listopad, e do elenco faziam parte Maria do Céu Guerra, Manuela de Freitas e Sinde Filipe.

Agora, meio século depois, essa peça sobe finalmente ao palco (está no Teatro Mirita Casimiro, sede do TEC, no Estoril, até 25 de abril). Desta vez, o encenador é Carlos Avilez e a representação cabe a Elmano Sancho, Lia Carvalho e Teresa Coutinho. Ontem, como hoje, o tema do espetáculo é potencialmente polémico e atreito a desassossegar os espectadores. Três irmãos, Cuca, Beba e Lalo, encontram-se no sótão de sua casa, em Cuba, 1950, para encenar o assassinato dos seus pais. O encenador Carlos Avilez recorda que este é um texto que tem sido muito representado na Europa e sublinha que, à distância de 50 anos, “há coisas que eram muito rebeldes na altura e agora não o são tanto”.

Palavras-chave:

Mais na Visão

Mais Notícias

Pedro Alves faz revelações inéditas sobre a mulher

Pedro Alves faz revelações inéditas sobre a mulher

Há esperança (e exuberância ) na gastronomia nacional

Há esperança (e exuberância ) na gastronomia nacional

De Zeca Afonso a Adriano Correia de Oliveira. O papel da música de intervenção na revolução de 1974

De Zeca Afonso a Adriano Correia de Oliveira. O papel da música de intervenção na revolução de 1974

Solução desenvolvida por empresa portuguesa revoluciona a comunicação corporativa

Solução desenvolvida por empresa portuguesa revoluciona a comunicação corporativa

Quantos mortos até ao final século devido a temperaturas extremas? Dados oferecem resposta avassaladora: 2,3 milhões só nas cidades europeias

Quantos mortos até ao final século devido a temperaturas extremas? Dados oferecem resposta avassaladora: 2,3 milhões só nas cidades europeias

Stefan Vogel - Arte no limiar do sonho

Stefan Vogel - Arte no limiar do sonho

Carolina do Mónaco celebra 68.º aniversário

Carolina do Mónaco celebra 68.º aniversário

Matilde Mourinho partilha novas fotos do dia do seu casamento

Matilde Mourinho partilha novas fotos do dia do seu casamento

Joana Solnado anuncia segunda gravidez e um novo namorado

Joana Solnado anuncia segunda gravidez e um novo namorado

Smartphones Honor Magic7 chegam a Portugal com IA em destaque

Smartphones Honor Magic7 chegam a Portugal com IA em destaque

Gio Rodrigues confessa ser vaidoso: “Quero chegar impecável aos 50 anos”

Gio Rodrigues confessa ser vaidoso: “Quero chegar impecável aos 50 anos”

Animais todo-o-terreno

Animais todo-o-terreno

Sede da PIDE, o último bastião do Estado Novo

Sede da PIDE, o último bastião do Estado Novo

Guia de essenciais de viagem para a sua pele

Guia de essenciais de viagem para a sua pele

Moda:

Moda: "Bordeaux"

Victoria Nicole: À conversa com a vencedora de 'The Voice Kids'

Victoria Nicole: À conversa com a vencedora de 'The Voice Kids'

Reveja alguns dos melhores

Reveja alguns dos melhores "looks" de Letizia em 2024

30 anos de compromisso e confiança, 450 mil clientes protegidos

30 anos de compromisso e confiança, 450 mil clientes protegidos

Novo estudo associa antibióticos, antivirais e vacinas à redução do risco de demência

Novo estudo associa antibióticos, antivirais e vacinas à redução do risco de demência

Daiquiri de abacate ou bloody Mary de sushi. No Croqui, elaboram-se as bebidas mais originais

Daiquiri de abacate ou bloody Mary de sushi. No Croqui, elaboram-se as bebidas mais originais

Curadoria eclética: a arte de combinar estilos

Curadoria eclética: a arte de combinar estilos

Maria Grazia Chiuri evoca inocência da infância no desfile de alta-costura da Dior

Maria Grazia Chiuri evoca inocência da infância no desfile de alta-costura da Dior

Os melhores fixadores para que a maquilhagem dure o dia todo

Os melhores fixadores para que a maquilhagem dure o dia todo

Este ano quero ser artista!

Este ano quero ser artista!

2024, um ano extremamente quente. Outra vez

2024, um ano extremamente quente. Outra vez

CARAS Decoração: Cerâmica portuguesa em destaque na Alemanha

CARAS Decoração: Cerâmica portuguesa em destaque na Alemanha

Polestar 3 em teste: Excelente… quando estiver pronto

Polestar 3 em teste: Excelente… quando estiver pronto

Audi Q6 e-tron Performance em teste: o melhor SUV elétrico?

Audi Q6 e-tron Performance em teste: o melhor SUV elétrico?

Onde ficar em Lisboa: Locke de Santa Joana

Onde ficar em Lisboa: Locke de Santa Joana

Quis Saber Quem Sou: Será que

Quis Saber Quem Sou: Será que "ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais?"

Mariana Caldeira: “Os filhos não têm qualquer responsabilidade de cuidar dos pais”

Mariana Caldeira: “Os filhos não têm qualquer responsabilidade de cuidar dos pais”

Atsumori: Dança de Luzes e Sombras, um Rito entre Mundos

Atsumori: Dança de Luzes e Sombras, um Rito entre Mundos

“A Semente do Figo Sagrado”: Heroínas contra a tirania do Irão

“A Semente do Figo Sagrado”: Heroínas contra a tirania do Irão

Zé Manel e o futuro

Zé Manel e o futuro

O benefício surpreendente da água com gás

O benefício surpreendente da água com gás

"A Fazenda": Quem é quem na nova novela da TVI

Depois das tampas presas, há novas regras para as garrafas de plástico

Depois das tampas presas, há novas regras para as garrafas de plástico

Um viva aos curiosos! David Fonseca na capa da PRIMA

Um viva aos curiosos! David Fonseca na capa da PRIMA

Taxa de mortalidade infantil em Setúbal é superior à media europeia, em contraste com resto do País

Taxa de mortalidade infantil em Setúbal é superior à media europeia, em contraste com resto do País

Como criar passwords fortes, seguras e que não precisa de memorizar

Como criar passwords fortes, seguras e que não precisa de memorizar

O futuro começou esta noite. Como foi preparado o 25 de Abril

O futuro começou esta noite. Como foi preparado o 25 de Abril

Cura by The Sea: Estas camisas já foram lençóis

Cura by The Sea: Estas camisas já foram lençóis

Musk promete carros totalmente autónomos da Tesla a circular em junho

Musk promete carros totalmente autónomos da Tesla a circular em junho

Como a tecnologia ajuda na gestão de frotas

Como a tecnologia ajuda na gestão de frotas

Os melhores modelos de jeans para cada tipo de corpo

Os melhores modelos de jeans para cada tipo de corpo