O biógrafo João Pedro George passou mais de oito anos a seguir os passos, e os passos em volta, de Herberto Helder. Antes, já o tinha feito com Luiz Pacheco (Puta que os Pariu!, de 2011), figura que surge várias vezes neste Se Eu Quisesse Enlouquecia, e Fernando Pessoa (O Super-Camões, de 2022). Sobre Herberto Helder, diz: “Percebi rapidamente, pelas histórias que ia ouvindo, que havia matéria para uma biografia interessante”

Um livro de 900 páginas muda radicalmente o modo como (não) víamos o poeta Herberto Helder. No auge do seu prestígio literário, recusava prémios e entrevistas, alimentava o mistério e a invisibilidade pública. Se Eu Quisesse Enlouquecia, de João Pedro George, revela-nos o homem por detrás do mito, com todas as suas contradições e imperfeições. Humano, demasiado humano

Amin Maalouf, escritor e ensaísta libanês, a viver em Paris há meio século, esteve em Lisboa para participar no Festival 5L. Aproveitámos para falar das muitas encruzilhadas do nosso tempo: Trump, Netanyahu, os desafios da União Europeia… Como um verdadeiro sábio deu-nos mais dúvidas do que certezas

Cento e vinte anos depois da sua morte, o que tem o escritor francês mais traduzido de sempre para nos dizer? Porque é que os seus livros continuam nas prateleiras de livrarias obcecadas com novidades editoriais? Júlio Verne não previu exatamente o futuro, mas faz parte dele