Os livros dos nossos primos

Os livros dos nossos primos

Duas mãos cheias de livros assinados por nomes que estiveram em destaque em alguma das edições da PRIMA. Três deles foram capa, outros sete escreveram textos inéditos para a secção ‘Palavras’, que a cada edição conta com um novo texto de um autor português.  

Palato Rico, Palato Pobre 
Joana Barrios 
É o quinto livro de receitas de Joana Barrios, primeiríssima capa da PRIMA, num já longínquo julho de 2018. Servindo-se de um título que só não arrancará uma gargalhada a gente sisuda, é uma espécie de tratado sobre maximizar o uso de cada produto, numa época de excesso de consumos. “Cozinhar é um superpoder, ao qual acrescentamos então o superpoder da maximização de recursos, o superpoder da circularidade, o superpoder do desperdício zero”, escreve a autora (atriz de teatro, cozinheira e agora também podcaster) nas páginas iniciais. O seu jeito para as letras e os conhecimentos ao nível da gastronomia ficam comprovados na apresentação de cada receita e na sua pertinência para pertencer a estas páginas. A partir de sete ingredientes principais e simples (frango do campo, pescada, ovos, leite, arroz, couve e pão), apresenta um conjunto de receitas com diferentes origens, graus de dificuldade, ocasiões para serviço. Há queques com miúdos de frango, ovos turcos, pataniscas de arroz, uma japonesa okonomiyaki (panqueca, aqui com couve), doce de leite caseiro, tigelada, tiborna de açorda de poejo, entre muitas outras. Tudo feito com produtos acessíveis, muitos dos quais presentes em várias dispensas, num estilo mais minimalista, acompanhado com fotografias do marido, Carlos Pinto. 
Editora IN (chancela da Zero a Oito), 160 págs., €16.99 

Revolução 
Hugo Gonçalves 
Já não é a primeira vez que Hugo Gonçalves escolhe os tempos do Estado Novo para dar contexto às suas obras. Em Deus, Pátria, Família contou-nos uma versão alternativa do nosso passado, imaginando um Portugal em que Salazar tinha sido deposto. Agora, no seu novo livro Revolução, publicado em outubro, traz-nos a história de uma família que  atravessa o fim da ditadura, o 25 de Abril, o período turbulento do PREC com o 11 de março e o 25 de novembro e prolonga-se até ao julgamento das FP25, nos anos 80. 
No centro da trama há um crime, mas são os três filhos que dão vida à história: Maria Luísa, a mais velha, é uma comunista na clandestinidade que se radicalizou a seguir ao PREC; Pureza, a do meio, é uma jovem conservadora; Frederico, o mais novo, um rapaz sem grandes convicções, dado aos vícios e que sonhou ser jornalista. Através deles somos transportados para as décadas fundamentais de construção da democracia portuguesa, numa leitura que prende da primeira à última página. Mafalda Anjos
Companhia das Letras, 480 págs., €19.95  

O Cultivo de Flores de Plástico 
Afonso Cruz 
Com iguais doses de beleza e desconsolo, Afonso Cruz leva-nos, num curto texto dividido em nove atos, para dentro de uma comunidade de sem-abrigos. Jorge, Lili, a Senhora de Fato e o Couraçado Korzhev são os quatro personagens criados para esta história, que dialogam entre si sobre a vida, a sociedade de consumo e do descartável, deixando antever, de uma forma por vezes desconcertante, as razões que os levaram à rua – e, por arrasto, ao esquecimento. Com um lirismo que lhe é habitual, tem algumas tiradas certeiras, como aquela que se liga ao título do livro, frase da Senhora de Fato: “Temos coisas, em vez de tentarmos ser felizes, substituímos a vida por plástico, a felicidade por plástico e o próprio plástico por plástico. Trabalhamos para regar uma vida destas.” O Cultivo de Flores de Plástico é uma reedição de um livro publicado em 2013, um texto dramatúrgico que foi levado a palco pela Associação Gato que Ladra e partiu de entrevistas feitas pelo próprio autor a pessoas que vivem na rua. A nova edição tem capa dura e conta com ilustrações do próprio Afonso Cruz. Nota final: o autor publicou também este mês uma obra infanto-juvenil ilustrada por Mariana Rio, chamada Leva-me ao Teu Líder, da coleção Missão: Democracia, da Assembleia da República.  
Companhia das Letras, 112 págs., €18.45 

O que é Ser uma Escritora Negra Hoje, de Acordo Comigo 
Djaimilia Pereira de Almeida 
“A minha pele pode mentir-me. Eu não posso mentir à minha pele. A minha pele pode ser surda. Eu não consigo não lhe responder. Escrevo através dela, ela está em tudo o que digo, por sublimado que seja. Penso através dela, o que não faz dos meus pensamentos negros. Faz deles meus. Pensamentos da mulher que escreve em meu nome.” Esta é uma das reflexões de um ensaio assinado por Djaimilia Pereira de Almeida no novo trabalho de não ficção publicado em outubro, onde tenta responder, sobretudo, a duas questões centrais: ‘o que é uma escritora negra?’ e ‘o que “tem” ela de escrever?’. Reconhece o privilégio de ter nascido na década de 80, do mundo de possibilidades que isso lhe deu ao nível da escrita, mas não se quer servir desse papel de privilégio na sua arte. Um trabalho muito pessoal, dividido em três partes: o primeiro ensaio que dá título ao livro, uma entrevista com a brasileira Stephanie Borges e uma conferência dada sobre o tema na New York University. 
Companhia das Letras, 104 págs., €14.95 

Máquina de Escrever Sentimentos 
Inês Meneses 
Que a Inês é uma máquina, já sabemos. Ela faz rádio, ela escreve, ela comunica, e ela domina como ninguém as palavras em todos os registos. Os seus livros são objetos com uma estética cuidada, para serem lidos e para serem vistos. Lançou agora mais um, Máquina de Escrever Sentimentos, onde fala da perda, da saudade, da ausência e de todas as emoções à volta desta geografia. As entradas são apresentadas num tom confessional, sem data ou ordem, onde partilha emoções, considerações, trocadilhos, ideias soltas, e nos coloca a pensar. Essa é uma das suas grandes qualidades. Uma das tiradas é esta: “É bom olhar para trás e trazer os erros para a frente, bem de frente para nós. Nesse confronto, descobrimos onde podemos melhorar. Por acaso, pode doer bastante descobrir que a tal culpa que atribuímos ao outro pode ser também nossa. Até pode ter partido de nós. Acho que o exercício compensa.” As belíssimas ilustrações da filha Maria Inês completam esta beleza na perfeição. Mafalda Anjos
Contraponto, 80 págs., €13.30 

O Meu Treinador 
Joana Bértholo 
Antes de se tornar escritora e até antes de entrar na Faculdade de Belas Artes, Joana Bértholo nadava. E corria. E andava de bicicleta. Por outras palavras: fazia triatlo. É sobre esses anos, de dura exigência física e emocional, de treinos de madrugada, de superação dos próprios recordes, que escreve neste ensaio publicado na coleção Retratos da Fundação Francisco Manuel dos Santos. O Meu Treinador e Outras Vivências do Desporto de Alto Rendimento tem como tiro de partida as provas de algumas atletas de competição dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, mas cedo se transforma tanto num exercício de memória sobre os anos de treino e provas da autora (foram muitos, até à entrada na idade adulta), como no retrato de um universo muito particular onde entram as relações entre treinadores e atletas – por vezes abusivas – a saúde mental de quem compete, as disparidades entre homens e mulheres na categoria de treinadores e outros temas atuais que fazem o ensaio sair da esfera pessoal e se servem de entrevistas, estudos e outros artigos para retratar a realidade de muitos desportistas em Portugal e no mundo.  
Fundação Francisco Manuel dos Santos, 104 págs., €5 

Autobiografia Não Autorizada 2 
Dulce Maria Cardoso 
Dulce Maria Cardoso escreve crónicas na VISÃO, a prima mais velha desta PRIMA, desde 2019. Em junho de 2021, a Tinta da China, onde tem publicadas as suas obras, editou o primeiro volume dos textos escritos na sua Autobiografia Não Autorizada, nome da crónica que assina. Dois anos e pouco depois chega o segundo volume, com mais de 50 textos que são uma viagem a um universo já familiar a quem segue os textos da escritora: as memórias da vida em Luanda, a vida no bairro J. Pimenta, em Cascais, os primeiros contactos com a escrita, e entrada no mundo literário, os amores e desamores, os pais, a vida em geral, o trabalho em torno da palavra. Poderá tratar-se de autoficção, poderá tratar-se de ficção, poderá ser um livro de memórias, poderá ser um livro de histórias. Poderá ser tudo isso ou nada disso. Um jogo de verdades e mentiras, assumido pela própria autora, construído a partir de vivências que nem sempre são contadas tal e qual como aconteceram. E que trazem consigo uma série de personagens, pertencentes à esfera da escritora, com as quais, enquanto leitores, nos vamos familiarizando ao longo da leitura e que nos dá uma (falsa) sensação de pertença a um mundo pessoal que a autora trabalha magistralmente. 
Tinta da China, 248 págs., €17.90 

Esta História 
David Machado, João Fazenda 
Contar uma história a uma criança raramente sai como planeado. O livro nunca é o escolhido à primeira, as perguntas interrompem a narração e, muitas vezes, são bem inusitadas. Ainda assim, vale a pena insistir. E continuar a contar, mesmo quando as pequenas cabeças voam noutro sentido. Esta História, texto de David Machado, já com vasta obra publicada no mundo infanto-juvenil, e ilustrações de João Fazenda, idem, celebra esses momentos. A história tem todos os ingredientes para ser um sucesso junto dos miúdos, porque traz às páginas coisas malucas como arrotos e puns, fantasmas que sussurram aos ouvidos das pessoas a gatos que engolem televisões ou até meninas terríveis que só sabem fazer asneiras – magistralmente ilustradas – e até pode conter série de lições de vida importantes, coisas que os livros tão bem ensinam aos mais novos, mas às vezes as crianças não estão (mesmo!) para aí viradas. E preferem fazer outra coisa qualquer.  
Editorial Caminho, 40 págs., €15.50 

O Nome que a Cidade Esqueceu 
João Tordo 
O novo livro do escritor português chega às livrarias em jeito de celebração de carreira. São 20 livros em 20 anos, e é um regresso à ficção – já este ano tinha publicado o ensaio Uma Valsa Lenta com a Morte –, passada na cidade onde se fez escritor, Nova Iorque. A história desenrola-se na década de 90 e põe em ligação duas personagens aparentemente antagónicas, Natasha, refugiada de um país da ex-URSS, e George B., um nova-iorquino peculiar, a viver à margem da lei e do Estado, num apartamento atafulhado de tralha. O segundo emprega a primeira e dá-lhe apenas uma função: a de ler todos os dias a lista telefónica da cidade. Para quê? É essa a resposta que, sustentado por um enorme talento de contador de histórias, João Tordo constrói ao longo de mais de 300 páginas, a funcionar também como um caminho de autodescoberta e processo de amadurecimento para Natasha. Construído a partir de um episódio real, com base um artigo publicado no The New York Times em 2013, sobre a morte de Gorge Bell, um dos muitos nova-iorquinos que morrem sozinhos todos os anos, é um livro sobre solidão, sobre dor e sobre resiliência – “Talvez a consequência de crescer seja esta: tornamo-nos mais fortes, mas perdemos a inocência. Perdemos a fragilidade da primeira vez que sentimos dor, e nunca mais reconquistamos a beleza desse momento”, diz a protagonista perto das páginas finais. 
Companhia das Letras, 336 págs., €18.85 

Vamos Todos Morrer Outra Vez 
Hugo van der Ding 
“Coco Chanel, morreu a 10 de dezembro de 1971 no Ritz de Paris, aos 87 anos. Antes disso, foi costureira”; “Ana Plácido, morreu a 20 de setembro de 1875, em São Miguel de Seide, aos 63 anos. Antes disso, pôs os palitos ao marido.”; “Maria Lamas, morreu a 6 de dezembro de 1983, em Lisboa, aos 90 anos. Antes disso, não foi de modas.” O arranque das 100 biografias reunidas no novo livro de Hugo van der Ding, segunda volta da passagem do programa de rádio Vamos Todos Morrer a livro, é sempre idêntico. E sarcástico. Como sublinhou em entrevista para a capa da PRIMA, na primavera deste ano, Hugo não é historiador – apesar de ter frequentado um ano do curso na universidade e querer terminá-lo nos próximos anos – mas tem uma predileção especial para contar aos outros coisas que o fascinam. E as histórias e vidas dos outros, sobretudo de gente ilustre, fascina-o. Procura sempre curiosidades particulares sobre cada pessoa, apresentadas com muito sentido de humor na Antena 3. Já soma mais de 1000 episódios, e escolheu 100 para o novo livro, também transpostas para o papel com os trocadilhos e as piadas habituais, a começar em Cléopatra – exemplo: “Cleo não era egípcia, mas sim grega. Nenhum dos seus antepassados falava sequer egípcio, que, já se sabe, é falar por bonecos.” – e a acabar na Rainha Isabel II de Inglaterra, numa exceção que abriu no programa de rádio: biografar de uma figura no dia a seguir à sua morte. 
Oficina do Livro, 304 págs., €19.90 

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