Pode parecer insólito, mas a história do nascimento do urso de peluche na sua versão clássica está ligada ao 26º Presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt. Corria o ano de 1902 e o presidente, conhecido como Teddy, participava numa caçada no Estado do Mississípi. Findo o evento e prestes a sair de lá sem nenhuma recompensa, um grupo de caçadores capturou um urso, atou-o a uma árvore e sugeriu a Roosevelt que matasse o bicho. O presidente recusou-se, classificando o ato de matar um animal indefeso como antidesportivo. O caso gerou vários artigos na imprensa, um deles um cartoon do artista Clifford K. Berryman, um desenho onde o então presidente virava as costas a um caçador que segurava um urso pequeno por uma trela.
Inspirados pela imagem, em Nova Iorque, o casal de imigrantes russos Rose e Morris Mitchom, donos de uma loja de doces, criaram um urso feito de peluche (um tecido) – reza a história que Rose tinha já criado outros bonecos do género –, e o puseram na montra com o nome de Teddy’s Bear. Foi pedida autorização ao Presidente para ser usado o nome e, depois de concedida, o casal tornou-se um dos maiores fabricantes de brinquedos dos Estados Unidos, no início do século XX.
Ainda no final do século XIX, a costureira alemã Margarete Steiff, já então dona de uma fábrica, via numa revista o desenho de um elefante feito de diferentes tecidos. Decidiu confecioná-lo para servir como almofada para guardar agulhas, mas percebeu que a peça tinha sucesso entre as crianças e, em 1880, publica um catálogo da fábrica onde apareciam vários outros animais do estilo. Em 1902, Richard, o sobrinho de Margarete desenha um urso, com tecido de peluche, pernas e braços que se mexem, e leva-o a uma feira de brinquedos alemã. O brinquedo é um sucesso, tem uma enorme encomenda dos Estados Unidos e a sua disseminação, tal como o Teddy Bear dos Mitchoms contribui para o crescimento dos ursos de peluche no mundo.
Outros snacks para provar: