Tudo começa numa app, onde o utilizador introduz o destino, define o tempo que está disposto a pedalar e filtra as opções por custos. Depois a app seleciona a melhor rota, juntando o carro, os transportes públicos e a bicicleta. Ou seja, se for mais rápido (e/ou mais barato) deixar o carro no parque de estacionamento e apanhar o comboio levando a bicicleta para a última parte do percurso, então essa é a proposta de navegação apresentada.
E há – ou melhor, poderá haver – duas bicicletas por onde escolher: a desdobrável MoDe: Me e a MoDe: Pro. A primeira é mais apropriada para o conceito de complementaridade já mencionado, enquanto a MoDe: Pro destina-se, sobretudo, a serviços de estafetas e de entregas. As duas têm um motor de 200 watts com bateria de 9 amperes-hora, com velocidade máxima assistida de 25 km/hora (limitação legal para as bicicletas elétricas).
Mas estas bicicletas elétricas têm uma componente tecnológica muito superior ao normal. Por exemplo, um sensor de ultrassons montado na traseira das bicicletas deteta os carros que vão fazer uma ultrapassagem, informação que é passada ao ciclista através da vibração dos punhos do guiador; os sinais de mudança de direção são ativados automaticamente pela app (em função da navegação GPS); o nível de assistência do motor elétrico pode mudar em função do batimento cardíaco; e as bicicletas podem ser carregadas pelos carros elétricos da Ford.
Por enquanto, estas bicicletas são protótipo sem data prevista de produção e fazem parte de estudos da Ford sobre o futuro da mobilidade, sobretudo em zonas urbanas onde. Segundo dados da União Europeia, os congestionamentos nas estradas da União têm um custo anual de 100 mil milhões de euros.