Visão | Pedro Cabrita Reis volta a Serralves com uma "instalação total", onde se cruzam a vida e a obra do artista

Pedro Cabrita Reis volta a Serralves com uma “instalação total”, onde se cruzam a vida e a obra do artista

Vinte anos depois, Pedro Cabrita Reis regressa a Serralves, no Porto, com uma exposição-instalação concebida para o museu, em que o artista assume outra identidade: Cabrita. A Roving Gaze (Um olhar inquieto) inaugura nesta quarta, 20

Pedro Cabrita Reis regressa ao Museu de Serralves passadas duas décadas da mostra realizada aquando da sua inauguração, em 1999. Se, na altura, ele já era um dos nomes que cimentavam a arte contemporânea nacional, e com representatividade no circuito internacional, os últimos 20 anos incensaram-no como autor consagrado com obra idiossincrática e autoral, que revela uma (ainda maior) apetência pela experimentação formal e conceptual, e pelos jogos biográficos.

Junta-se-lhe agora uma novidade, com o artista a assumir nova identidade: Cabrita é o nome que quer agora usar. Será um gesto performático ou uma decisão permanente? A Roving Gaze (Um olhar inquieto) é uma exposição concebida especificamente para os espaços do Museu de Serralves e anuncia-se como uma obra única “de grande escala e forte pendor autobiográfico”, estendida ao longo de várias salas e sem preocupações cronológicas.

Diversas estruturas concebidas pelo próprio são suporte para fotografias da sua autoria, captadas desde 1999 e trabalhadas em conjunto com objetos, desenhos, documentos, criando um “ambiente de instalação total onde se cruzam a vida e a obra.”

A Roving Gaze (Um olhar inquieto) > Museu de Arte Contemporânea de Serralves > R. D. João de Castro, 210, Porto > T. 22 615 6500 > 20 nov-22 mar, seg-sex 10h-18h, sáb-dom 10h-19h > €12