
É um daqueles casos de amor à primeira vista, ou à primeira audição, a relação entre o cantor e músico brasileiro Tim Bernardes e o público português, que logo esgotou o seu primeiro concerto em Lisboa, na ZDB, obrigando-o a marcar uma segunda data. Foi em junho do ano passado, mas parece que foi há mais tempo, tal como toda a carreira de Tim Bernardes que, aos 27 anos, conta apenas com um disco em nome próprio, o aclamadíssimo Recomeçar, lançado em 2017. Não se trata, no entanto, de nenhum novato, este cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista que já trabalhou com lendas como Tom Zé ou David Byrne e que antes de se aventurar a solo já tinha três discos e um EP lançados com a banda O Terno, na qual é o principal compositor.
Composto ao longo de alguns anos, Recomeçar foi apresentado à VISÃO Se7e por Tim Bernardes como “um álbum muito pessoal”, de “canções tristes”, que o público, entretanto, já transformou “noutra coisa mais alegre”. Para o artista, o segredo do sucesso do disco passa exatamente por conseguir “falar de coisas íntimas de uma forma muito próxima”, levando a que “as pessoas sintam uma certa empatia”, explica. Por cá, a receção do público, na tal estreia na ZDB, “foi uma surpresa muito boa, porque houve uma reação espontânea por parte do público português, até parecia que estava a tocar para os meus fãs no Brasil, e fiquei logo com vontade de voltar”, recorda. Já voltou, entretanto, mas agora apresenta a sua primeira digressão de seis datas em Portugal (iniciada ontem, 18, em Loulé).
CCB > Pç. do Império, Lisboa > T. 21 361 2400 > 19 set, qui 21h > €15 a €30 > Teatro Sá da Bandeira > R. João Afonso, 7, Santarém > T. 243 309 460 > 20 set, sex 21h30 > €15 > Teatro Aveirense > R. Belém do Pará, Aveiro > T. 234 400 920 > 22 set, dom 21h30 > €15 > Casa da Música > Av. da Boavista, 604-619, Porto > T. 22 012 0220 > 23 set, seg 21h30 > €23 > Theatro Circo > Av. da Liberdade, 697, Braga > T. 253 203 800 > 25 set, qua 21h30 > €15