
Colo, filme de Teresa Villaverde, fala dos efeitos da crise nos afetos
O espaço do antigo Cinema Caleidoscópio, no Campo Grande, vai voltar a ter cinema. É ali que se realiza esta mostra do cinema português no feminino organizada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Ao longo de cerca de uma semana, passam sete longas-metragens e quatro curtas, com especial incidência em obras mais recentes, e sempre com uma apresentação feita por especialistas. A escolha é criteriosa e passa por filmes que se distinguiram em festivais internacionais nos últimos anos, mostrando como num meio com grande predominância masculina algumas mulheres têm conseguido desenvolver e mostrar um trabalho assinalável.
São exibidos os seguintes filmes (apresentador entre parêntesis): Yvone Kane, de Margarida Cardoso (Sally Faulkner); A Filha, de Solveig Nordlund (Ricardo Vieira Lisboa); Relação Fiel e Verdadeira, de Margarida Gil (Ana Isabel Soares); A Toca do Lobo, de Catarina Mourão (Raquel Ribeiro); Colo, de Teresa Villaverde (Ana Isabel Strindberg); Rasganço, de Raquel Freire (Hilary Owen); Natureza Morta, de Susana de Sousa Dias (Tiago Baptista); e as curtas Um Dia Frio, de Cláudia Varejão; Balada de um Batráquio, de Leonor Teles; Coup de Grâce, de Salomé Lamas; e Farpões Baldios, de Marta Mateus (apresentadas por Ana Dias).

“Um Dia Frio”, de Cláudia Varejão, é uma das curtas que passa no no domingo, 27, no Caleidoscópio
Mostra de Cinema Realizadoras Portuguesas > Caleidoscópio > Jardim do Campo Grande, Lisboa > T. 21 011 3448 > 18-20, 25-27 jan, sex 21h, sáb 16h, 21h, dom 16h > grátis > mais informação: www.ulisboa.pt/evento/mostra-de-cinema-realizadoras-portuguesas