Entre a vida num campo de refugiados na ilha grega de Lesbos (Realidade Oculta), o nascer num corpo errado (A Sra. McCutcheon), a relação única entre avós e netos (Pegadas do Passado), o fenómeno do buraco negro (Não Percas Nada) ou a reflexão musical (O Impacto da Música na Juventude). Há um mundo de filmes onde cabem todas as ideias e sonhos, para ver em família no IndieJúnior, a decorrer a partir da próxima terça, 30.
À segunda edição, o festival de cinema infanto-juvenil mantém a matriz de independência, apresentando-se como alternativa ao circuito habitual. Nas histórias que levam os miúdos, pais e avós a sentarem-se no Teatro Rivoli, no Cinema Trindade e na Biblioteca Almeida Garrett, não há princesas nem super-heróis. “O Indie é espaço de pensamento e de reflexão sobre o cinema e o mundo”, que fomenta a curiosidade “artística e cultural” dos mais jovens. Criado de raiz para o Porto, este festival é, para Nuno Sena, um dos diretores, feito de encontros, um território privilegiado de descobertas. Entre curtas e longas-metragens, de ficção, documentário e animação, há mais de 50 filmes, quase todos em estreia nacional. “É a melhor montra do cinema mundial realizado no último ano e meio”, realça Nuno Sena.
Pela primeira vez, a comunidade escolar, envolvendo três grupos de alunos de diferentes ciclos, assume a organização da iniciativa Eu Programo um Festival de Cinema!. Por fim, na sessão O Meu Primeiro Filme, Ana Deus, Carlos Tê e Rui Reininho partilham com o público o filme que marcou a sua infância (respetivamente, Alice no País das Maravilhas, Os Gloriosos Malucos das Máquinas Voadoras e Viagem ao Centro da Terra). Em paralelo, acontecem oficinas práticas, conversas, uma exposição e até uma matiné dançante para fazer o gosto ao pé.
Indie Júnior > Teatro Rivoli > Pç. D. João I, Porto > T. 22 339 2201 > 30 jan-5 fev, ter-dom> €3,50 a €4 > Biblioteca Municipal Almeida Garrett > R. D. Manuel II, Jardins do Palácio de Cristal, Porto > T. 22 339 2201 > Cinema Trindade > R. do Almada, 412, Porto > T. 22 316 2425