
Tipping Point, dos britânicos Ockham’s Razor’s, abre o programa em Guimarães, esta sexta-feira, 15
Mark Dawson Photography
Os primeiros malabarismos foram feitos no Parque da Juventude de Vila Nova de Famalicão, onde Filipe Caldeira passou horas sem fim a praticar mil e um truques. Arremesso, a criação que apresentará no campo de ténis do parque, no sábado, 16, jogará com as memórias desse processo de aprendizagem solitário. Este será um dos espetáculos coproduzidos pelo Vaudeville Rendez-Vous, que à terceira edição chega também a Braga e a Guimarães. “Queremos responder à lacuna da oferta das artes de rua e do circo contemporâneo nesta região”, diz Bruno Martins, do Teatro da Didascália, que coorganiza o festival juntamente com os três municípios. “Nesta edição, trabalhamos com propostas mais ousadas e, ao mesmo tempo, estimulamos a criação artística.”
Resiliência, da companhia Umpor1, será a segunda coprodução com estreia absoluta no festival, também este sábado, 16, mas na Avenida Central de Braga, misturando várias artes do Novo Circo. Haverá ainda seis espetáculos em estreia nacional. A abrir o programa, na sexta, 15, na Praça da Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães, está Tipping Point, dos britânicos Ockham’s Razor’s, à descoberta de novas formas de trabalhar os aparelhos circenses. Igualmente inovadora será a abordagem da companhia espanhola Animal Religion em Tauromáquina, utilizando uma empilhadora, e da francesa Bivouac Compagnie em A Corps Perdu (que encerra o festival no dia 23), misturando o mastro chinês, trampolins e dança contemporânea. Espetáculos de uma grande hibridez. Vaudeville, pois claro.
Vaudeville Rendez-Vous > vários espaços públicos de Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão > 15-23 jul > grátis