Balla – isto é, Armando Teixeira – atua na primeira noite do festival, esta sexta, 6, no Museu de Arqueologia
Rui Aguiar
Durante dois dias, o Belém Art Fest volta a animar alguns dos locais mais emblemáticos da frente ribeirinha de Belém, em Lisboa, que vão receber um programa composto por artistas consagrados e emergentes, inteiramente dedicado à produção nacional. A festa começa logo ao fim da tarde, no Jardim da Praça do Império, com diversos djs e artistas de hip-hop que irão animar o público antes dos principais concertos. No primeiro dia, 6, destacam-se, por exemplo, os espetáculos de Balla (Museu de Arqueologia), The Happy Mess (Museu Berardo) ou Sara Tavares (Claustro do Mosteiro dos Jerónimos), enquanto que no sábado, 7, atuam, entre outros, nomes como Cave Story, Salvador Sobral e Thunder & Co (Museu de Arqueologia), D’Alva e Mirror People (Museu Berardo) ou Golpel Collective e Tim (Claustro do Mosteiro dos Jerónimos). Com uma filosofia que convida o público à deslocação pelos diversos espaços, por entre concertos, sessões de djs, espetáculos de dança e de artes performativas, stand-up comedy, workshops de ioga, graffiti e fotografia, exposições de design ou feira de gastronomia e artesanato, o mais difícil será mesmo escolher, entre o muito que acontece em simultâneo.
Uma das propostas mais originais desta quinta edição do Belém Art Fest é a instalação Morfogénese Musical, um projeto promovido pelo Instituto Gulbenkian de Ciência, resultante do trabalho conjunto de cientistas, músicos, arquitetos e engenheiros. Trata-se de uma flor robótica que adquire vida através do som, luz e movimento ao seu redor e com a qual somos convidados a interagir, influenciando assim, em tempo real, o seu desenvolvimento.
Belém Art Fest > Museu Coleção Berardo, Museu Nacional de Arqueologia, Claustros do Mosteiro dos Jerónimos e Jardim da Praça do Império, Lisboa > 6 e 7 mai, sex e sáb 18h > €15 a €20 (passe)
