“A arte já se conhece, o artista não”, diz o teaser da nova produção da Netflix. Nascido em Pittsburgh, Andy Warhol (1928-1987) quebrou todas as regras, e assim conseguiu mostrar a arte de outra forma. Foram muitas as vertentes a que esteve ligado, das artes plásticas à música, dos filmes à fotografia, da ilustração à moda. Icónico, simbolizava a cultura contemporânea, e o seu nome continua a ser sinónimo de pop art.
Depois de ter sido alvejado em 1968, quando tinha 40 anos, por Valerie Solanas, uma ativista radical, o artista começou a documentar a sua vida e os seus sentimentos. É esse livro, Diários de Andy Warhol, editado por Pat Hackett e publicado postumamente, que está na base desta minissérie de seis episódios, com produção executiva de Ryan Murphy e realização de Andrew Rossi.
Warhol dizia-se uma aberração e tinha-se como um ser que não era íntimo de ninguém, embora quisesse. Era bom a esconder partes da sua vida, embora a relação com Jean-Michel Basquiat (1960-1988) fosse sobejamente declarada.
Este é um registo documental com ritmo e em que as imagens antigas corroboram os testemunhos mais atuais. No cinema já vimos David Bowie ou Guy Pearce a interpretarem Andy Warhol. Em breve, será Jared Leto a protagonizar um novo biopic sobre este artista completo e intemporal.
Veja o trailer
Diários de Andy Warhol > Netflix > 6 episódios