Bilbao, anos 60 do século XX, em plena ditadura franquista. O grupo formado em 1958 e batizado de ETA (Euskadi Ta Askatasuna, em basco, significa Pátria Basca e Liberdade) sentia-se “a Israel da Europa”, mas a luta armada não era o objetivo. Não se tratava de “bascos contra espanhóis”, mas de “explorados contra fascistas”.
Quando é que os petardos se transformam em explosões e mortos, 853 vítimas no total? A 7 de junho de 1968, quando o líder da ETA, Txabi Etxebarrieta (Àlex Monner), foi abatido num confronto com a polícia, horas depois de ter matado um guarda civil galego (Xoán Fórneas), outro jovem de 25 anos. Terá sido neste momento que o grupo se tornou uma organização terrorista que haveria de durar mais 50 anos? Os seis episódios da série A Linha Invisível, realizada por Mariano Barroso, atual presidente da Academia das Artes e das Ciências Cinematográficas de Espanha, tenta dar a resposta.
A Linha Invisível > Estreia 2 set, qua 22h10 > AMC