Guiados pelo ator Morgan Freeman, os telespectadores vão embarcar numa viagem à volta do mundo em busca de respostas para questões tão simples e, ao mesmo tempo, complexas como “de onde vimos?”, “o que acontece quando morremos?”, “porque é que o mal existe?” ou “como a ciência está a mudar a religião?”. Aos 78 anos, o ator americano é o anfitrião desta série documental de quatro episódios, A História de Deus. Com uma das vozes mais envolventes do mundo do espetáculo, Freeman assume o seu fascínio por Deus e questiona-se porque é que pessoas de todo o mundo elevam o seu Deus, ou os seus deuses, de formas tão diferentes.
O ator entende este trabalho como uma missão para descortinar como Deus nos ajuda a responder à questão sobre o nosso lugar no Universo. No Egito, Morgan Freeman trata o tema da ressurreição ao ver a mais antiga representação escrita da vida após a morte, num templo com quatro mil anos; o sagrado ganha destaque numa ida ao rio Ganges, em Varanasi, na Índia, o local mais sagrado para os hindus; procura religiões há muito perdidas nas ruínas com dez mil anos de Gobekli Tepe, na Turquia. No primeiro episódio, Depois da Morte, conversa com um robô em busca da imortalidade digital. Em Apocalipse (dia 10), descodifica o enigmático Número da Besta (666) em Roma e senta-se com um terrorista islâmico reformado. No episódio Criação (17), o anfitrião encontra-se com representantes papais no Vaticano e estudiosos islâmicos no Cairo, participa em rituais sagrados Navajo no Novo México e vai em busca de pistas do Jardim do Éden em Jerusalém. A série termina com Quem É Deus? (24). No final, apesar de algumas certezas, teremos ainda mais dúvidas?
A História de Deus > estreia 3 abr, dom 22h30