É com orgulho no trabalho feito por toda a equipa que Rosalia Vargas, diretora do Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva, fala da festa programada para esta quinta, 25, que assinala um quarto de século de vida deste museu de tecnologia e ciência com casa no Parque das Nações, em Lisboa. “Todos os anos, por altura do aniversário, abrimos as portas do Pavilhão ao público e celebramos a nossa história com muitas atividades gratuitas”, conta-nos.

Como é tradição, o mote da festa é dado pela mentira que anunciam a 1 de abril, e desmentida depois. Este ano, falava numa espécie de máquina do tempo. O post indicava um estudo sobre relatividade geral e hipotéticos atalhos no espaço-tempo que permitiriam atravessar pontos distantes no Universo.
Ora, é precisamente de uma viagem ao passado, a 1999, ano de inauguração do Pavilhão do Conhecimento, e a momentos relevantes que se fará a festa ao longo desta quinta, 25, entre as 10h e as 20h. O programa recorda exposições como Viral, Era uma vez… Ciência, A Vida Secreta dos Intestinos e Dinossauros: O Regresso dos Gigantes que inspiram um rol de atividades, jogos interativos, momentos musicais, desafios e até prémios.
No exterior do edifício, pelas 10h, dá-se início à celebração com a trupe Uh!topia, intérpretes da animação Tcharan! que dá corpo a uma das exposições preferidas dos mais novos. Depois deste momento de abertura, os visitantes são convidados a fazer fotografias em cenários de exposições; a vestir a pele de paleontólogo e geológo na descoberta de fósseis, recordando exposições como Dinossauros: O Regresso dos Gigantes e T-Rex: Quando as Galinhas Tinham Dentes.
Mais mexidas são as demonstrações de ginástica marcadas para as 12h e 15h, numa parceria com a Federação Portuguesa de Ginástica. A partir das 16h, vai ouvir-se música e dançar com o atuação de Brunel Monteiro e Hugberto Leal, Soltar o DJ e cantar-se os parabéns ao Pavilhão do Conhecimento.
No átrio, também há muita coisa a decorrer: uma projeção de fotografias, retrato dos 25 anos do Pavilhão do Conhecimento; a exposição Cinco Décadas de Democracia, O que Mudou?, que recorda a colaboração com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e experiências que explicam a física presente no nosso dia a dia.
No Laboratório, esperam-se visitantes curiosos para fazer perguntas sobre química, numa ação que recorda a figura do pai da primeira tabela periódica, Dmitri Mendeleev, enquanto na Biblioteca e Sala dos Relógios, acontece um workshop sobre rádio, música e ciência pela Rádio Zig Zag. A iniciativa não se esgota aqui, há mais fazer e aprender, seja miúdo ou graúdo.
Ao longo destes 25 anos, o Pavilhão do Conhecimento já recebeu mais de cinco milhões de visitantes, número que também explica o interesse dos portugueses por este tipo de equipamentos. “Os últimos dados do Eurobarómetro relativos à literacia científica”, revela Rosalia Vargas, “põem os portugueses no segundo lugar dos que mais visitam museus de ciência e a existência de uma Rede Nacional de Centros Ciência Viva, com 20 equipamentos, tem contribuído para estes resultados.” Mais uma razão para celebrar!
Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva > Lg. José Mariano Gago, 1, Parque das Nações, Lisboa > T. 21 891 7100 > 25 jul, qui 10h-20h > grátis