1. Disco “Hombre Lobo”, de Eels
O músico conhece bem o trabalho da banda norte-americana, mas o disco Hombre Lobo, editado em 2009, sobressai nesse imaginário. “É um álbum muito especial, pela sonoridade, pelo grafismo. Tem um grande power e dá-me bastante energia”, diz. Uma referência marcante, “quase como uma tatuagem”, à qual volta com regularidade, para ouvir em repetição, seja em viagem ou quando vai correr.
2. Livro “O Fio da Navalha”, de W. Somerset Maugham
Acaba de reler o romance intemporal de W. Somerset Maugham, que comprou para oferecer aos sobrinhos. “É aquele livro que dá vontade de correr mundo, conhecer outras realidades, outras culturas.” Além de ansiedades e dúvidas, vê no protagonista, Larry Darrel, um homem cujo único propósito era “viver, experimentar coisas, ser ele mesmo, sem olhar às convenções da sociedade.”
3. “O Padrinho”, de Francis Ford Coppola
Aproveita o treino de triatlo, em que passa muitas horas a fazer bicicleta, para rever filmes que o marcaram. “É uma maneira de amenizar o esforço”, diz, e, no caso de O Padrinho, de revisitar “o imaginário de lugares históricos” em Itália, por onde já viajou imenso.
4. Filippo Fiumani
Frankie Chavez acompanha o trabalho do artista visual italiano, a viver em Lisboa desde 2002. Com uma forte carga crítica, a incentivar à mudança de comportamento, Fiumani (aka Mani) pinta paredes “de uma forma banksyana, e tem muita pinta na arte que faz. É impactante, e não deixa ninguém indiferente.” Seja pela vasta gama de influências, seja pelo imaginário único criado.
5. Moçambique
Vinte anos depois da primeira viagem que fez a Moçambique, quer regressar ao país, agora com os quatro filhos, e fazer um safari com eles, mostrar-lhes os animais de perto. “África tem regras muito próprias, e um ambiente diferente de tudo o resto. A viagem a Moçambique foi incrível, uma experiência marcante, pelas cores, pelos cheiros…”, conta. “Passado tanto tempo, lembro-me de tudo o que vivi como se fosse hoje.”
6. Guitarra Martin
Foi em 2010 que viajou pela Califórnia, em lua de mel, e comprou uma guitarra Martin, de 1957, de ar envelhecido, cordas de aço e que “soa incrivelmente bem.” “Adoro tocar com ela, em estúdio.”