1. “Me and You and Everyone We Know”, de Miranda July
Identifica-se com o universo paralelo da artista norte-americana Miranda July, “sensível, etéreo, singular”. “O filme Me and You and Everyone We Know, a sua primeira obra para cinema, mostra um outro mundo, para lá da realidade, e a sua forma de pensar, fora do baralho.”
2. “Spilling A Rainbow”, de Michael Andrews
Ouve com frequência o álbum do compositor e músico norte-americano. “É um disco mágico, alucinante e leve. Gosto do ambiente musical desligado do real e com um toque nonsense”, diz.
3. Cadernos A ilustradora, que “transforma problemas em risadas de amor-próprio”, sem papas na língua, anda sempre com “caderninhos” e canetas da marca japonesa Muji para anotar dilemas e cenas várias.
4. Desenhar Nestes dias de confinamento, recorda ilustrações passadas que se enquadram na situação atual. E embora seja “triste estar aprisionado”, Clara vê no desenho a forma de transformar “este tempo de liberdade mínima na maior liberdade que podemos ter, dentro de casa. Às vezes, desenhar é mesmo o melhor remédio”.
5. “Fleabag” Está a ver a série de Phoebe Waller-Bridge: “Revejo-me na forma como a autora trata uma história dramática com humor.” E ainda O Meu Sangue, de Tota Alves e Victor Ferreira, na RTP Play.
6. Chimamanda Ngozi Adichie
São muitos os escritores que a inspiram, mas há um que destaca: a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, referência mundial na defesa dos direitos das mulheres. No livro Americanah, a designer encontrou uma abordagem “sem pudor e com humor” que explica como “é ser mulher e negra”.