“Antes desta moda que agora chega a perigar a zona de estacionamento, esta parte da costa do Alentejo sempre incitou a minha imaginação para descobrir o meu interior. O mar respira liberdade e profunda fertilidade”, diz Carlos Martins, que viveu em Grândola até aos 17 anos.
2. Livraria Ler Devagar Lisboa
“Gosto de outros modos de ler”, diz o músico de 57 anos, e a Ler Devagar, na LX Factory, “é, sem dúvida, essencial nesta vida tão fingidamente a correr”, além de que “a livraria do José Pinho é linda na sua organização”.
3. Belém, Lisboa
Carlos Martins gosta da zona de Belém e “daquela luz” junto ao Tejo. “O CCB, ponto fulcral na cidade, é de uma beleza e de uma eficácia incríveis, e receberá, sem os complexos das ‘praças do império’, a Europe Jazz Conference, de 13 a 16 de setembro.”
4. Largo do Intendente, Lisboa
“É o melhor exemplo dessa Lisboa com um ADN de mistura. O Lisboa Mistura teve alguns dos melhores momentos no Intendente e o trabalho feito pelas várias entidades ali presentes tem sido essencial”, considera. “Pena se se vender toda esta riqueza por dinheiro sem passado e sem futuro.”
5. B.Leza, Lisboa
Sempre foi um dos seus sítios preferidos de Lisboa, depois do Monte Cara dos anos 80. “A Madalena e a Sofia souberam criar uma energia fantástica e, por isso também, abrimos lá o Lisboa Mistura, nesta quinta, 7, com o dj Johnny”
6. Fidalgo, Lisboa
Neste restaurante do Bairro Alto, a caldeirada de bacalhau é o seu prato favorito. “O Eugénio e a Eugénia são primorosos a apresentar o melhor da cozinha portuguesa”