Consumir “menos e melhor” tem sido uma das premissas da A Line desde que nasceu em 2016 na indústria têxtil, em Paços de Ferreira, pelas mãos dos empresários Hélder Gonçalves e Alexandra Carneiro. Oito anos volvidos, a abertura da primeira loja em maio no Quarteirão das Artes, no Porto, não foi a única novidade. Há dias, a marca portuguesa anunciava a entrada do designer Diogo Miranda – que, em 2023, encerrou a sua marca e atelier em nome próprio, em Felgueiras – como diretor criativo. “A A Line entra numa nova era, com um reposicionamento estratégico que reflete a nossa ambição e evolução”, afirmava Hélder Gonçalves, em comunicado.
“O maior desafio enquanto diretor criativo é criar um equilíbrio. A A Line é uma marca de pronto a vestir e a ideia é trazer algum requinte e sofisticação, com um look despretensioso e cool. Ao mesmo tempo, ser uma plataforma para dar a conhecer novos artistas, escritores, pintores…”, afirma Diogo Miranda à VISÃO, sem esconder o entusiasmo pelo projeto. Ainda não é dele a coleção outono/inverno que está a chegar à loja (casacos compridos, camisas e vestidos de cetim, jaquetas …), mas a da próxima primavera/verão “já será 100% Diogo Miranda”.
“Viajei nos arquivos da marca trazendo do passado o que achava que podia ser contemporâneo. A nova coleção [será apresentada em outubro] está muito composta por camisas, vestidos-camisa e os slip dresses (vestidos de tecidos leves e fluidos). É para uma mulher citadina, em que a roupa não é a prioridade, mas é a forma que ela tem de se expressar”, descreve o designer de moda.
Mas haverá outras novidades: “Uma linha de homem, uma vez por ano” e acessórios como velas, bonés e cintos. A loja do Porto quer funcionar, sublinha, “como a Casa A Line”. “Tenho muitos projetos. Quero levar a marca para o mundo”, admite. Arrojo e criatividade não lhe faltam.
A Line Clothing > R. Miguel Bombarda, 519, Porto > T. 22 976 6079 > seg-dom 10h-19h > À venda loja online alineclothing.com; e The Feeting Room (Lisboa e Porto)