Quando, há cerca de um ano, Teresa Marçal Grilo lançou a Pamplemousse, fê-lo um pouco à sua imagem, inspirada no que gosta de vestir: “Coisas confortáveis, com uma certa piada e bom ar, que se possam conjugar, de forma descontraída e prática, entre si ou com outras peças que já temos.” E foi no seu armário que encontrou essa inspiração. “Quando pensamos num básico intemporal, pensamos imediatamente numa t-shirt, o que eu fiz foi dar um toque mais sofisticado e original a um básico, neste caso a uma camisa que se pode usar em qualquer ocasião.”
O corte das camisas, estilo pijama, assim como os padrões coloridos de inspiração Art Déco, é o que define a Pamplemousse (significa “toranja”). As coleções são de produção limitada. “Faço pouca quantidade de cada peça. Não gosto nem quero que as pessoas andem todas de igual”, diz Teresa. Na conta de Instagram da marca, e nas lojas onde esta está à venda (D-Cube, Antique 1959 e Loja Real, em Lisboa), não estão todos os padrões. “Vão encontrar sempre coisas diferentes, se a imaginação é grande porquê limitá-la?”.
Teresa tem desenhadas cerca de 90 estampas que vai revelando aos poucos, conforme as estações do ano e o seu mood, confessa. Além de camisas, a Pamplemousse tem também calças, blazers e vestidos, do tamanho XS ao L (preços a partir dos €160), trabalhados em tecido marocain, crepe da China ou viscose com seda, materiais que dão “um toque diferente às peças, descontraído e fácil de usar”. A matéria-prima vem essencialmente de Itália, ainda em cru, e é estampada em Portugal. Aliás, todo o processo de produção é nacional, do corte à costura. “Faço questão de acompanhar todas as etapas, mas também sei que estou rodeada de pessoas capazes, sem as quais isto não seria possível”, reconhece Teresa. Até porque, defende, “uma peça bem cortada e bem acabada faz a diferença”.
Pamplemousse > À venda na conta de Instagram @pamplemoussebytmg