Na origem deste vinho estão vinhas velhas, um património ao qual a Quinta do Crasto, na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, tem dedicado grande atenção nos últimos anos. Para preservar este terroir, onde há videiras com mais de 100 anos, o produtor está a elaborar um mapa genético das vinhas. Trata-se de um trabalho desenvolvido em parceria com o Instituto de Vinhos do Porto e com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Este Reserva Vinhas Velhas, de 2017, mostra uma grande complexidade e concentração, resultante das baixas produções comuns das vinhas velhas. E ao qual não é alheio o estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês e americano, a temperatura controlada na cave da Quinta do Crasto. Além de aromas complexos, com fruta e madeira bem integradas, o vinho revela notas de especiarias. Na boca, mostra-se intenso e profundo.
Licenciado em Enologia, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Manuel Lobo é enólogo da Quinta do Crasto, produtor de vinho e azeite na região duriense. Além de uma formação na Universidade de Bordeuax, em França, já participou na produção de vinhos em Napa Valley (Califórnia) e Clare Valley (Austrália), e também nas regiões do Alentejo, Ribatejo e dos Vinhos Verdes.
Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2017 > €28,89