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O Zazah abriu junto ao Príncipe Real, como restaurante e, em breve, será também sala de música e de espetáculos
Foi com a mãe que Moisés Franco aprendeu a preparar, ainda em pequeno, a moqueca e o bobó de camarão. “Estes e outros pratos de comidinha brasileira”, recorda o chefe carioca do novo restaurante e bar Zazah (e futura sala de música e espetáculos), aberto há um mês, perto do Príncipe Real, em Lisboa.
À paixão e ao talento natural para os tachos, Moisés quis juntar mais conhecimentos e, assim que chegou a Lisboa, há pouco mais de dois anos, inscreveu-se na Associação Cozinheiros Profissionais de Portugal. Depois, trabalhou nos restaurantes A Travessa, Belcanto e o Bairro do Avillez, antes de se lançar neste projeto do Zazah, com Jorge Abreu e Sidnei Gonzalez, também eles cariocas. “Naqueles sítios aprendi muito, especialmente técnicas mais elaboradas da cozinha”, lembra.
Desengane-se, no entanto, o leitor que for ao Zazah à espera de encontrar uma ementa brasileira. “Posso ter, ocasionalmente, uma sugestão do dia, como o caldinho de feijão, que fiz há uns dias, mas será uma exceção”, conta o chefe. A inspiração para criar a ementa internacional com forte influência portuguesa encontrou-a em diversas zonas geográficas do mundo. Do Peru, trouxe um ceviche de atum feito com o tradicional leite de tigre e puré de batata-doce (€9,50), ao qual adicionou o funcho-marítimo. De Itália, veio o risoto ala milanese (€6), preparado com um caldo de legumes e açafrão-curcuma. Já da Ásia, escolheu o tataki de atum (€15,50) mal passado, fatiado, com maionese. De Portugal, acrescentou os croquetes de alheira de caça com parmesão (€5,50) e a bifana de bochecha de porco preto (€8,50), duas sugestões bem tradicionais.
Nos pratos mais compostos, sugere-se a vazia fatiada (€16), maturada e grelhada, e o escondido de bacalhau (€17,50), numa versão do bacalhau Alba Longa, preparado com queijo flamengo, batata, cebolada, pimentos vermelhos e salsa. Para acompanhar, existem cerca de 80 referências de vinhos portugueses, entre alguns franceses e italianos, na garrafeira da casa. E, a terminar, experimente-se a sobremesa Zazah-Capone (€6) de mascarpone, baunilha, frutas vermelhas e bolacha Maria. “É uma cozinha rápida e informal, para ser degustada com tempo, num ambiente descontraído, bem ao jeitinho e ritmo brasileiro”, resume o sócio Jorge Abreu.
O mapa-mundo com mais de três metros, de João Louro, e as duas pinturas de José Pedro Croft são algumas obras de arte que decoram a sala do Zazah, escolhidas com a ajuda de Paulo Herkenhoff, curador, crítico e historiador de arte, antigo diretor cultural do Museu de Arte do Rio e do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.
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Cones de sapateira
Zazah > R. de São Marçal, 11, Lisboa > T. 21 134 4468 > seg-qui 12h-24h, sex-sáb 19h-2h