Quando abriu O Asiático, era preciso esperar, à porta, para se saborearem as iguarias da carta que vai buscar inspiração e ingredientes ao outro lado do mundo: o caldo pho de rabo de boi e wagyu (€9,30), com sabor a Vietname, as lulas tom yum (€14,40), uma especialidade na Tailândia, ou o chawanmushi de miso com vieira (€12,80), um prato cozinhado a vapor, bastante apreciado pelos japoneses. A novidade e o trabalho do chefe Kiko Martins, proprietário dos restaurantes A Cevicheria, no Príncipe Real, e O Talho, na Praça de Espanha, justificavam parte dessa espera. Nessa altura, não se aceitavam reservas e só se serviam jantares.
No final de novembro, acrescentaram-se os almoços com reservas e, em dezembro, as primeiras para o jantar. “Todos os meus restaurantes abrem em regime de soft opening, para que possamos ir ajustando todos os pormenores do nosso serviço. O Asiático começou por abrir apenas ao jantar de terça a sábado. Cerca de um mês e meio depois, já com a equipa em velocidade de cruzeiro, sentimo-nos confortáveis para alargar o horário de funcionamento aos almoços e a todos os dias da semana. Agora, a alteração do sistema de reservas obedece aos mesmos princípios. Se aceitássemos reservas desde o início, teríamos logo a casa cheia, o que inviabilizaria o soft opening”, explica Kiko Martins.
Asiático > R. da Rosa, 317, Lisboa > T. 21 131 9369 > seg-dom 12h30-17h, 19h30-24h