Do malte à cerveja, num misto de narrativas, curiosidades, garrafas, fotografias e anúncios. A Casa da Cerveja, a casa da Super Bock, é tudo isto, num percurso que vai da receção ao interior da fábrica. “A ideia do museu era um sonho antigo da empresa”. Quem o diz é Alexandra Mariz, do departamento de marketing da Unicer e responsável pela Casa da Cerveja. Pela primeira vez, desde o final de outubro, a fábrica da Unicer está aberta a todos (embora os mais novos, por razões óbvias, sejam dispensados da degustação, passando diretamente à sala de atividades).
Para não interferir com o trabalho da fábrica, a entrada na Casa da Cerveja faz-se entre paredes compostas por caixas de cerveja douradas, uma inovação de Paulo Lobo. Durante uma hora e meia, isto é, se o visitante tiver fôlego e poucas perguntas, fica-se a saber que loiras, morenas e ruivas resultam de harmoniosas ligações de água, malte (na variante chocolate, caramelo e pilsener), lúpulo e levedura. “Sem corantes, nem conservantes”, garantem. O percurso passa ainda por mosaicos de Augusto Gomes; painéis de vidro de Nuno Fitz, a simular o gás e a cor dourada da cerveja, feitos por fusão de 90 mil garrafas Super Bock; a evolução de rótulos e o frenesim do circuito de garrafas na fábrica. A viagem continua depois no lounge com a cerveja a rivalizar com o vinho, numa degustação da artesanal Seleção 1927, nas variantes Imperial Stout, servida com chocolate, e Munich Dunkel, que chega à mesa com queijo de São Jorge. A “experiência” cervejeira, que pode incluir jantares e workshops, termina na loja entre chocolate, cerveja, copos, canecas e uma coleção de lápis e cadernos em material reciclado.
Casa da Cerveja > Unicer > Via Norte, Leça do Balio > T. 22 905 2100 (marcação prévia) > qua-dom 10h30, 15h > €3 a €8