1. Maray
Dar continuidade à marca fundada por Rita Corrêa, no início de 2018, juntando novas criações que reinterpretam, com ousadia e criatividade, o sapato clássico é a missão de Joana Trigueiros, a nova diretora criativa da Maray. “Quis manter o espírito da marca, da qual já era consumidora e de que gosto muito, conhecida por utilizar diferentes tipos de pele, cores e texturas”, explica.
No site (www.maray.pt), já pode espreitar as novidades: a bota Unity (€160), com franjas e atacadores, inspirada no universo étnico, e o sapato Rythm (€130), que brinca com as cores e com diferentes padrões, como chita e zebra. A estes dois modelos da coleção Drawing Future, lançada há uma semana, juntam-se dois sapatos.
2. Lachoix
Os loafers, para usar em qualquer ocasião, continuam a ser a estrela da Lachoix, marca portuguesa de calçado feminino. Para assinalar o primeiro aniversário (17 dez), vão ser relançados os Pony Hair Camo (€180), modelo em pelo camuflado que “teve uma edição muito limitada mas com muito sucesso”, conta Fátima Carvalho, a mentora da Lachoix. Disponíveis no site da marca (www.lachoix.com) e em quatro lojas (21 Concept Store, D-Cube e Chocolate Colours, em Lisboa; e Yoon Concept Store, Porto), estão os modelos de veludo, em bordeaux e preto (€170), e os Tomboy Chic (€180), dois clássicos desta marca nacional com sotaque francês.
3. Tomaz
Era um saco, um tote bag em algodão, de uma das coleções mais vendidas da Tomaz, que a partir de agora também está disponível em pele (www.tomazdesign.com). Sempre com o pesponto a contrastar, que a tradição da marca é para manter: preto com azul-cobalto (€210) e pele natural com azul-marinho (€190). A pele da nova Maximini vem de Alcanena, o algodão do forro é confecionado em teares antigos. A designer Eliana Tomaz diz que se inspirou na sua avó materna. “Aprendi muitas coisas com a minha avó Maximina, que era uma mulher rija, para quem o que é para fazer, é para fazer”, conta. Depois, acrescentou-lhe um “mini”, porque achou graça ao facto de a palavra ser constituída por dois opostos: “maxi” e “mini”. De facto, não raras vezes, as coisas “grandes” são “pequenas”.
4. Josefinas
Nem só de sabrinas vive a Josefinas, marca fundada pela dupla Filipa Júlio e Maria Cunha. Lançadas na última edição do Portugal Fashion, as botas Me & She Crock Combat Boots (€290), disponíveis em castanho e em preto, em pele com print de crocodilo, são a mais recente novidade. Feitas à mão em Portugal, com forro interior em pele e sola em couro, vêm com dois pares de atacadores em algodão. A marca vende-se online (www.josefinas.com) e tem alguns modelos na Loja das Meias, em Lisboa.
5. Diverge
João Esteves, Ricardo Caupers, Maria Neves e Inês Pinto juntaram-se para criar uma marca de ténis personalizáveis. “Queremos desafiar as pessoas a divergirem da multidão, a fazerem as próprias escolhas e a serem diferentes”, diz João Esteves. Produzida no Norte de Portugal, com matérias–primas de qualidade, como a pele italiana e a sola 100% de borracha, na Diverge há um sem-número de combinações possíveis, entre materiais e cores. Dos atacadores à sola, do forro à frase no calcanhar, tudo é possível escolher nos sete modelos desta marca de produção responsável (não têm stocks), com entregas em 15 dias em qualquer parte do mundo. São eles: Twist (€140), Minimal Low (€150), Slip-on (€150), Minimal High (€175), Ziggy (€200), Landscape Canvas (€200) e Landscape (€240). “É um portefólio eclético e bastante diversificado”, garante João. À venda em www.diverge-sneakers.com.
6. Sul
Fundada há cinco anos, a Sul surgiu das boas recordações de Dora Osório – mais concretamente, das suas férias passadas em Lagos. “Somos feitos de memórias e, por isso, o lema da marca é ‘we love warm breezes’. Gostamos mesmo das brisas mornas da praia”, explica a designer. Com a ajuda do irmão, Gil Duarte Osório, e do artesão Pedro Barata, Dora começou por lançar a Revisor (€180) e a Bazar (€180). Quer uma quer outra ainda estão disponíveis (www.sul-bags.com), e os nomes explicam-se a si próprios: a primeira mala tem o formato das malas do “pica” dos autocarros; a segunda faz lembrar os sacos de plástico que se trazem da praça. Às malas iniciais, Dora acrescentou-lhes mais uma dezena de modelos bem como alguns acessórios (em pele de curtimenta vegetal que, originalmente, tem o tom bege ou rosa-claro). Tudo feito à mão e, sobretudo, tudo mais ou menos intemporal, que a ideia é, diz Dora, as peças “durarem uma vida e passarem de pais para filhos”. “Não contribuo para o consumo desenfreado”, acrescenta. Com o tempo e com o sol, a pele vai ficando mais escura. E é suposto que assim seja. Chama-se envelhecer.
7. Lobo Apparel
Resistência, durabilidade e intemporalidade, são estas as permissas da Lobo Apparel, marca portuguesa de roupa e acessórios, lançada em outubro de 2018, por Bruno Pereira (e que é também uma homenagem a um avô marceneiro, que produzia objetos para a vida). Entre os primeiros artigos, está um modelo de botas unissexo, feito em pele crua e com sola produzida a partir de pneu. “A essência da marca são estas botas que se usavam para o trabalho, no mar e em terra, pelos pescadores e agricultores”, diz. Além das botas (existe uma versão em preto), tem também sapatos, uma mochila (inspirada nas pastas que se levavam para a escola), t-shirts, cachecóis, entre outras peças. À venda em www.loboapparel.pt e nas lojas The Fair Bazaar, Näz, Urban Lena Motorcycles, em Lisboa; Olá Breiner e Almada em Branco, no Porto.
8. Burel Factory
As malas e carteiras da coleção Art Déco, com alças ajustáveis para usar a tiracolo, são uma das novidades da Burel Factory. Há dois modelos disponíveis: a mala Imperial (de tamanho maior, 36 cm, €216, nas cores abóbora/serrobeco claro e papoila/bordeaux) e a carteira Olympia (26 cm, €110, em 9 cores). Feitas em burel, de pura lã de ovelha, na fábrica de lanifícios da marca em Manteigas, na serra da Estrela, incluem uma versão com serigrafia, em azul-petróleo e azul-ártico. À venda nas lojas da marca no Porto e em Lisboa, Guimarães e Manteigas.
9. Jak Shoes
Simplicidade, minimalismo e cuidado nos detalhes. Este é o lema da Jak Shoes, marca de sapatilhas unissexo, fundada em 2014 por Isabel Henriques da Silva (a designer é quem concebe o calçado) e José Maria Reffóios. A produção é portuguesa, feita em fábricas de calçado familiares no Norte do País, com um grande cuidado na escolha dos materiais: forros em pele, palmilhas em couro, solas em borracha natural, peles naturais. Na nova coleção, destacam-se os Nova, disponíveis nas cores cinza, branco e creme (€165), feitos em pele nubuck. Entre os modelos mais vendidos estão os Royal Hi Bottle, uma versão bota das sapatilhas, em várias cores (€160). Recentemente, a marca abriu a primeira loja própria no Porto (R. de Santa Catarina, 28). Em Lisboa, tem um ponto de venda na Embaixada Concept Store, no Príncipe Real.