Queijadas, travesseiros ou nozes. Não há guia turístico de Sintra que não encaminhe os visitantes para as casas onde o fabrico é caseiro e a tradição se faz sentir tanto quanto o cheiro a bolos ainda quentes.
E não serão muitos os turistas que, visitando o castelo dos mouros ou o palácio da vila, não passem pela Piriquita, a Sapa ou a Casa do Preto. É assim o turismo: feito de passeios, vistas e muitas estórias sejam elas literárias, históricas ou gastronómicas.
Sabia que as queijadas de Sintra remontam ao século XII e serviam também para pagamento de fotos? E que, na altura, havia as da feira e as finas? E que as da Sapa são mais antigas que as da Piriquita?
E quem é o preto da Casa do Preto? As nozes originais de Galamares levavam amêndoa ou apenas ovo? E haverá ainda alguém capaz de fazer “migalhados” (rebuçados feitos com as aparas do caramelo das nozes)?Que histórias esconde o leitão de Negrais? E o vinho de Colares?
Maria João de Figueiroa Rego, licenciada em Ciências Históricas, estudou o património gastronómico de Sintra, compilou as histórias, enquadrou-as no contexto sociocultural, ilustrou tudo com fotografias suas e do Arquivo Municipal de Sintra e publicou um livro chamado Sintra História(s) com Sabor.
À venda (por €30) no Posto de Turismo do Cabo da Roca e na Livraria Municipal de Sintra.