O primeiro objetivo das medidas de contenção do Covid-19 é “achatar a curva” da epidemia, reduzindo o número de novos casos. E alguns países já o conseguiram, o que dá renovadas esperanças ao resto do mundo. O New York Times publicou uma análise aos gráficos que acompanham a evolução deste vírus, com dados dos governos locais, do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade John Hopkins, da Comissão Nacional de Saúde da China e da Organização Mundial de Saúde.
A China, onde o surto teve origem, e que até há umas semanas tinha um grande volume de casos de contaminação do vírus, foi a primeira a consegui-lo, seguindo-se a Coreia do Sul.
Estes gráficos acompanham o número de novos casos confirmados dia a dia (as linhas vermelhas são a média variável de sete dias). O número de casos na China teve um grande crescimento em meados de fevereiro, quando as autoridades mudaram a forma como os casos eram contabilizados.
Apesar da proximidade com a China, Singapura, Hong Kong e Taiwan conseguiram conter o número de casos confirmados através de uma ação vigilante e intervenção imediata. Contudo, os picos de contaminação recentes indicam que ainda estão em risco.
Em Itália, Espanha, Irão, França, Estados Unidos e Alemanha, os casos de coronavírus ainda estão a crescer de forma exponencial. Cada um destes países relatou mais de 4 mil novos casos na semana passada.
Países como a Suíça, o Reino Unido, a Holanda, a Áustria, a Bélgica e Noruega começaram por ter números mais reduzidos de casos de contaminação; contudo, na semana passada, cada um deles registou mais mil novos casos.
Como estão os outros? Os gráficos apresentados são ajustados à escala de cada país para tornar a curva mais legível, com dados do dia 18 de março. Portugal, para já, segue a tendência geral, de subida a pique.