É o exercício coqueluche do muito popular cross fit: de uma posição de agachamento passa-se para prancha, aí faz-se uma flexão de braços e regressa-se à posição de agachamento antes de elevar completamente o tronco e saltar, numa sucessão rápida de movimentos. Os burpees, que começaram por ser uma forma de avaliar a aptidão física, concebida pelo fisiologista Royal H. Burpee, popularizam-se nos últimos anos no mundo do fitness.
Como todas as modas, atraiu rapidamente vozes críticas, mas, tal como a prancha, os burpees são vistos como um exercício completo, que põe em funcionamento vários grupos musculares.
O personal trainer e estrela do Instagram Patrick Murphy, é um dos que integra o coro (de praticantes, diga-se) dos que vêem nos burpees algo “terrível”. Em declarações à Men’s Health, o especialista em fitness diz que o exercício faz sentido… no exército.
“Os burpees não são bons para o corpo humano. Sabem para que é que os burpees são bons?” pergunta, antes de dar a resposta: para alguém se desviar de balas.
E apesar de serem uma forma de queimar gordura, Murphy alerta que para quem trabalha o dia todo sentado num escritório, o exercício pode prejudicar a coluna.
Antes de usar o argumento de Murphy para esquecer os exigentes burpees, recorde-se, por exemplo, o caso da popular especialista de fitness Kayla Itsines, estrela do Instagram, que disse que se tivesse de escolher um só exercício para um treino completo seriam os burpees.