A quantidade de água armazenada na bacia hidrográfica do barlavento subiu para 20,8% a 31 de março, o dobro do verificado em fevereiro, mas manteve-se como a que menos água retém em Portugal.
De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH) disponíveis hoje, em março, houve um aumento do volume armazenado em nove bacias hidrográficas e uma descida em três.
Apesar do aumento verificado no último mês, a quantidade de água retida na bacia do barlavento ficou longe da média, que é de 74,1%. Em fevereiro esta bacia estava a 12,5% da sua capacidade e em janeiro tinha estado a 9,4%.
Toda a região do Algarve estava no fim de fevereiro em situação de seca fraca meteorológica.
Os armazenamentos de março de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento do mesmo mês (período de referência 1990/91 a 2022/23), com exceção para as bacias do Ave (69,9%), Mira (40,3%), Ribeiras do Algarve (Barlavento 20,8%) e Arade (40,9%).
No último dia do mês de março, as bacias do Tejo, Cávado e Guadiana eram as que apresentavam maior volume de água, com 95,4%, 93,8% e 91,4%, respetivamente.
De acordo com o SNIRH, das 60 albufeiras monitorizadas, 38 apresentavam no fim de março disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e quatro com disponibilidades inferiores a 40%.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
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