Depois de o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, lhe ter chamado “pirrallha” e de o presidente americano, Donald Trump, a acusar de ter problemas de raiva, a ativista de 16 anos voltou a ser alvo de críticas. Desta vez foi a ferroviária alemã Deutsche Bahn que, nada agradada com uma publicação da jovem num dos seus comboios, decidiu criticá-la através da rede social Twitter.
Tudo começou no passado sábado quando Greta Thunberg iniciava a sua jornada de regresso a casa depois de participar na cimeira do clima, em Madrid. A jovem publicou um tweet num comboio que viajava pela Alemanha onde se podia ler: “A viajar num comboio superlotado na Alemanha. Estou finalmente a caminho de casa!”.
O tweet não passou despercebido à empresa estatal alemã que, passadas algumas horas, respondeu: “Desejamos à Greta uma viagem segura para casa”, acrescentando “Cara Greta, obrigado por apoiares os trabalhadores ferroviários na luta contra as alterações climáticas. Ficamos satisfeitos por saber que escolheste viajar connosco no ICE 74. E com 100% de eletricidade verde.”
Tudo bem até a empresa alemã, num novo tweet, mudar o registo da conversa e acusar a jovem de não ter sido verdadeira em relação às condições da sua viagem, “Teria sido ainda melhor se também tivesses relatado o quão simpática e competente foi a nossa equipa a ceder-te um lugar em primeira classe.” O tweet gerou uma onda de polémica que fez com que mais pessoas acusassem Greta de ingratidão, mas a jovem não tardou em responder e explicou que não teve intenções de criticar a empresa, “Sentámo-nos no chão em dois comboios diferentes. Depois de Göttingen, consegui um lugar. Não foi um problema para mim e nunca disse que o foi. Haver comboios sobrelotados é um bom sinal, por significa que a procura por viagens de comboio é elevada.”