Um homem coberto de sangue, caído no chão da casa de banho de uma pequena pensão lisboeta. Uma mulher em pânico, a pedir socorro, que a ajudassem. O amante tinha apontado a pistola na direção do peito, mas o tiro saíra-lhe sem jeito. Se o objetivo era matar-se, falhara.
“Parece uma coisa inventada”, dirá Maria Teresa Horta sobre este incidente que acabou a virar-lhe a vida do avesso, mas aconteceu mesmo, confidenciou-lhe muitos anos mais tarde uma amiga da mãe, com pormenores.