Olá, bom dia
E eis que chegamos ao primeiro dia do Mundial de Futebol do Qatar – porventura o mais estranho de que há memória, por decorrer às portas do Natal, quando no Hemisfério Norte as temperaturas começam a baixar; certamente o mais infame, por acontecer num país onde os direitos humanos não são respeitados nem integram o conjunto de valores civilizacionais com o qual nos identificamos, chão comum de todos nós. Milhões e realpolitik oblige, espectadores do desporto-rei haverá que vão tentar ignorar o acontecimento nas próximas semanas; outros, quando a bola começar a rolar no campo, farão os possíveis por demonstrar a sua indignação.