Visão
Palavras-chave:
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) nasceu de uma consciencialização de que o desporto, porque específico, nos seus atores, nas suas regras e nos seus calendários, exige uma justiça (mais) célere e especializada. Procurou-se igualmente uma das vantagens que, em teoria, a arbitragem pode ter: ser mais barata.
Apelando à memória: o impulso para termos um TAD em Portugal brotou na Travessa … da Memória, pelo Comité Olímpico de Portugal, então sob a presidência de José Vicente Moura, por via de um trabalho pedido a duas Comissões (que tive a honra de integrar, com distintos Colegas): uma primeira presidida por José Manuel Cardoso da Costa e a segunda pelo saudoso Miguel Galvão Telles. Seguiu-se uma Comissão Governamental, espoletada pelos Secretários de Estado da Justiça, João Correia, e do Desporto, Laurentino Dias. Depois, conjuntamente com a Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, ajudei, enquanto Secretário de Estado do Desporto, na feitura e apresentação ao Parlamento da Proposta de Lei. Importa, pois, não equecer que quando a Lei do TAD ‘viu a luz do dia’ já muitos e transversais contributos haviam sido dados, e plasmados naquele ato normativo. Não foi, pois, uma aventura individual e irrefletida, foi, outrossim, um projeto coletivo, gradualmente gizado.
O TAD poderia ser hoje o Tribunal (trata-se, nos termos da Constituição, não convém esquecer, de um verdadeiro Tribunal) que se esboçou em vista de alcançar os referidos objetivos, mas se (ainda) o não é totalmente, tal deve-se ao facto de das suas decisões em sede de arbitragem necessária (o ‘grosso’ dos casos submetidos ao TAD) caber recurso – quando se tentou fugir do contencioso administrativo, acabou por se manter a porta aberta à permanência, ainda que com menos preponderância é certo: criou-se, no fundo, um novo grau de jurisdição, que não o último. Neste quadro, por exemplo, as decisões finais sobre uma suspensão de um jogador ou uma sanção disciplinar por violência podem surgir já findas as épocas em que ocorreram os factos… (verdade desportiva?! justiça material?!).
Muitos lamentamos que a eficácia do TAD perde com a solução que veio a ser a final, havendo até o paradoxo – e aqui a memória também auxilia – de que, entre os que o lamentam, haja quem tenha publicamente feito vivos e reiterados apelos para que houvesse vários recursos, não descansando enquanto não foi declarada inconstitucional a solução inicial…
O TAD poderia ser hoje um Tribunal onde mais agentes desportivos das diferentes modalidades procurassem dirimir os seus litígios, e se o não é, tal também se deve ao facto – quase consensual – de se tratar de um tribunal caro. O que se tem de pagar em taxas de arbitragem e, quando aplicável, de custas, pode mesmo, em alguns casos, aproximar-se da denegação de justiça … à revelia da Constituição.
Seria também muito importante que o TAD pudesse fazer executar as suas próprias decisões. Mas como não é o caso, quem perde no TAD (e já depois de voltar a perder no TCA Sul e no STA) pode recusar-se a executar espontaneamente a decisão, esperando que a parte vencedora interponha uma ação de execução, também aí havendo recursos…sem efeito suspensivo. E as épocas desportivas vão passando … e múltiplos prejuízos financeiros e desportivos se vão gerando. Ver para querer!
Ademais, a Lei do TAD tem vários defeitos, muitos deles já identificados no terreno, evidenciados em decisões arbitrais e jurisprudência. Mesmo a montante, o Regime Jurídico das Federações Desportivas pode e deve ser mais claro na delimitação da articulação de competências entre Conselhos de Disciplina, Conselhos de Justiça e TAD.
Mas importa, uma vez mais, apelar à memória: comparemos o antes e o depois da criação do TAD. Ilustremos apenas com o famoso ‘Caso Mateus’ para comparar os anos que demorou a decidir-se esse caso e os meses em que o TAD concluiria hoje o processo. Não sendo mais barata, é inegável que com o TAD temos uma justiça mais célere e especializada. Em minha opinião, o TAD é uma aposta ganha, para continuar, não para eliminar, devendo exaltar-se o mérito dos seus Presidentes: primeiro, Luís Pais Antunes; atualmente José Mário Ferreira de Almeida. O que me parece claro é que o TAD carece de melhorias, para se aproximar ainda mais do pretendido: um tribunal justo, imparcial e adaptado às especificidades e necessidades do desporto.
Sobram sugestões abalizadas para almejar essa melhoria, designadamente por diversa doutrina, fruto da experiência no terreno (por exemplo, no plano da designação dos árbitros, das providências cautelares, dos recursos, de questões puramente processuais). O Congresso da Justiça Desportiva, que em boa hora o TAD promoveu nas passadas quinta e sexta-feiras (ausente, no estrangeiro, não pude, infelizmente, comparecer), foi – assim me transmitiram – um marco importante nesse caminho. Projetando o futuro, preservando sempre a memória.
Palavras-chave:
A Samsung está a apontar para ter o anel inteligente Galaxy Ring no mercado com um preço a partir dos 300 dólares, colocando-o ao mesmo nível que o Oura Ring. Rumores avançados na rede social X indicam também fabricante sul-coreana se prepara para ter uma subscrição mensal a rondar os dez dólares
O Oura Ring Gen 3 é o anel inteligente mais popular do mercado até agora e tem um preço de 299 dólares. Depois, surge a versão Horizon com um preço recomendado de 349 dólares. Nestes aparelhos, a maior parte das funcionalidades está disponível através do pagamento de uma mensalidade de 5,99 dólares ou de uma anuidade de 69,99 dólares, lembra o The Verge, pelo que o modelo de negócio da Samsung não será inédito.
No entanto, importa relevar que os anéis inteligentes de marcas como a Ultrahuman, RingConn ou Circular Ring não têm qualquer mensalidade, embora nada garanta que vão continuar assim no futuro. Até a Oura não começou no mercado com uma mensalidade, trazendo esse modelo apenas com a versão Gen 3.
A confirmar-se este preço, a Samsung fica num patamar de igualdade com os restantes fabricantes, mas, com o Galaxy Watch a custar o mesmo e a oferecer mais funcionalidades, resta perceber se o mercado irá adotar os anéis inteligentes.
Um treinador de futebol de uma equipa amadora morreu esta quinta-feira na sequência da queda de um raio no estádio de futebol Gabriel Péri, em Courrieres, norte de França. Esta comuna fica localizada no departamento de Pas de Calais, que estava sob alerta meteorológico amarelo devido ao maui tempo e à possiblidade de ocorrência de tempestades.
De acordo com a Lusa, o acidente ocorreu por volta das 20h locais e várias pessoas foram hospitalizadas, sendo que pelo menos uma corre risco de vida. Estariam 29 pessoas no campo quando o raio caiu, diz a mesma agência.
Segundo as autoridades locais, procedeu-se à tentativa de reanimação do jovem, que tinha 33 anos, sem sucesso.
Depois de lançar o serviço triple play (TV + Net + Telefone) em 2007, e de adicionar o smartphone em 2013, a Meo traz agora a terceira geração de convergência, com a adição da energia verde. A aposta estratégica da empresa passa por conjugar as sinergias da Meo e da Meo Energia, assumindo em comunicado a vontade de “liderar a transição digital e a transição energética do País”.
Com este lançamento, todos os pacotes Meo passam a incluir a oferta conjunta de telecomunicações mais energia, com benefícios cruzados para o utilizador: desconto do consumo médio estimado de eletricidade dos equipamentos Meo (um router, uma box e dois smartphones) no valor de 2,95€/mês; descontos adicionais na fatura de energia de um cêntimo/kWh para clientes Meo de serviço fixo (para um consumo mensal de 250 kWh equivale a uma poupança de 2,91€/mês para potências até 6,9 kVA; duplicação da velocidade de Internet fixa e dos dados móveis e pontos Meo na adesão ao serviço Energia.
Como ganho adicional, o utilizador recebe a garantia de que está a usar energia sustentável, produzida a partir de fontes renováveis. A poupança pode chegar a 25% da fatura de energia, ou seja, cerca de 16€ na fatura média (64€) de um cliente residencial. Além das poupanças, há ainda a simplicidade e conveniência a ter em conta, com a informação dos dois serviços a estar disponível numa única app, afirma a empresa.
A Meo aproveitou para lançar em simultâneo uma rede nacional de carregadores para smartphones. Os carregadores podem ser alugados nas lojas Meo e noutros pontos (festivais ou restaurantes, por exemplo) e em que o cliente pode levantar um powerbank no Porto e devolver em Faro.
Palavras-chave:
O desabamento do terraço do bar/restaurante Medusa Beach Club, em Playa de Palma, na ilha de Maiorca, provocou a morte de pelo menos quatro pessoas, referiram as autoridades, acrescentando ainda que 16 pessoas ficaram feridas (um balanço inicial apontava para 27 feridos).
O acidente aconteceu por volta das 20h30 locais, num momento em que o local se encontrava lotado de clientes, e foram foram mobilizadas mais de uma dezena de ambulâncias. De acordo com o jornal El Mundo, duas das pessoas que morreram seriam funcionárias do restaurante.
Já o jornal espanhol El Pais escreve que, “devido ao peso e ao impacto”, a estrutura colapsou até à cave e vários clientes terão ficado presos.
Situación en los alrededores del restaurante “Medusa Beach Club” de playa de Palma que ha sufrido un derrumbe con el balance de al menos 4 fallecidos y 16 heridos. Vídeos de @OCRMallorca pic.twitter.com/W0MpzOQb6a
— Onda Cero Mallorca (@OCRMallorca) May 23, 2024
#Internacionales ????????
— El Clarín (@SVElClarin) May 23, 2024
Al menos cuatro fallecidos y decenas de heridos dejó el colapso de un restaurante en Palma, Mallorca, España.
El restaurante “Medusa Beach Club”, situado en la Playa de Palma, estaba ubicado en la planta baja de un edificio y cayó hasta el sótano. pic.twitter.com/b99O4kBZVN
#Internacionales ????????
— El Clarín (@SVElClarin) May 23, 2024
Al menos cuatro fallecidos y decenas de heridos dejó el colapso de un restaurante en Palma, Mallorca, España.
El restaurante “Medusa Beach Club”, situado en la Playa de Palma, estaba ubicado en la planta baja de un edificio y cayó hasta el sótano. pic.twitter.com/b99O4kBZVN
Numa nota publicada na rede social X, Marga Prohens, presidente do governo das ilhas Baleares, referiu estar “em choque pelas notícias de um desabamento em Palma”. “Envio todo o meu carinho às famílias das quatro pessoas que perderam a vida neste trágico incidente e desejo a recuperação de todos os feridos”, escreveu.
Prohens deslocou-se ao estabelecimento, ao lado dos presidente e vice-presidente da câmara de Palma, Jaime Martínez e Javier Bonet, e foram declarados três dias de luto.
Também os representantes do Partido Popular anunciaram a suspensão da agenda da campanha para as eleições europeias desta sexta-feira.
Ainda não são conhecidas, para já, as causas do acidente.
Este estabelecimento, que agora funciona como clube de praia numa das principais zonas turísticas da ilha, foi, até 2021, o restaurante italiano Mamma mía.