Seis israelitas foram executados a sangue-frio num túnel do Hamas em Gaza. Com um tiro na cabeça. Seis tiros. Executados. E milhares de israelitas foram para as ruas exigir que o Governo se renda. Que se demita. Que aceite qualquer coisa. Há, em Gaza, milhares de palestinianos a exigir que o Hamas se renda? Que acabe com o terror? Que aceite qualquer coisa, menos executar reféns?

Se Israel perder esta batalha contra o Hamas, o Hezbollah, o Irão e os Houtis do Iémen, por força dessa pressão popular, tanto interna como externa, então o seu Estado jamais poderá garantir a segurança dos cidadãos. Então sim é possível aniquilar o Estado de Israel.

Há excessos das forças armadas israelitas, que não podem comportar-se como os terroristas do Hamas, e essa linha tem de ser muito bem definida e visível para todos os israelitas e aliados. E é tempo de chegarem a um acordo que permita clarificar a maior de todas as angústias: quantos reféns ainda estão vivos e nas mãos do Hamas? Quantos mais já foram executados?

Só depois disso será possível a cada uma das partes, israelitas e palestinianos (não os grupos terroristas) olharem para o seu futuro. Cada um assumindo a sua independência e existência como Estados livres, justos e obviamente democráticos. Nessa altura não haverá lugar para grupos extremistas que executam reféns com um tiro na cabeça.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) divulgou esta terça-feira uma nota informativa que dá conta das primeiras conclusões sobre o acidente da passada sexta-feira com um helicóptero que regressava do combate a um incêndio, no concelho de Baião. A nota, inclui as declarações do piloto, que disse disse ter observado, antes do acidente, “uma ave de médio porte” na mesma linha de voo, obrigando a “um desvio”.

“No voo de regresso à base de Armamar (Viseu) a aeronave iniciou uma descida constante, onde sobrevoou a margem esquerda (sul) do rio Douro em direção à cidade de Peso da Régua”, lê-se na nota, a que a agência Lusa teve acesso, que acrescenta que “no decurso dessa descida, segundo as declarações do piloto [único sobrevivente], este terá observado uma ave de médio porte à mesma altitude e na trajetória do helicóptero, que o obrigou a executar um desvio à direita, retomando a rota logo de seguida”.

“Dos dados recolhidos até ao momento não foi possível determinar de forma independente o ponto de execução dessa manobra”, sublinha o GPIAAF.

Na sequência do desvio, e “mantendo a descida em direção ao rio em volta à esquerda, a aeronave colidiu com a superfície da água com uma velocidade em torno dos 100 nós (185 km/h) por motivos a determinar”.

“No processo de dissipação de energia ocorrido durante a colisão, o piloto, sentado à direita, e o ocupante da cadeira esquerda do cockpit foram projetados para fora da aeronave”, lê-se ainda na nota, que acrescenta ter evidências que sugerem que o motor do helicóptero estava a funcionar no momento da colisão.

“Da violenta colisão com a água, o helicóptero sofreu uma deformação da cabine incompatível com a sobrevivência dos seus ocupantes. A integridade estrutural ficou comprometida, libertando parte dos elementos de revestimento em material compósito”, descreve o documento.

Os componentes de baixa densidade ficaram à superfície enquanto os restantes destroços assentaram no leito do rio “entre quatro e seis metros de profundidade numa área de aproximadamente 3.600 metros quadrados”.

O acidente causou a morte a cinco militares da GNR/Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (UEPS).

O Gaia Eco Rally, quarta prova do Campeonato de Portugal de Novas Energias – PRIO, está pronto para eletrizar as estradas nos dias 7 e 8 de setembro. Exclusivo para carros 100% elétricos de produção em série, o evento destaca a crescente popularidade da mobilidade sustentável e a sua integração no mundo do automobilismo.

Esqueça o ronco dos motores a combustão. Aqui, a potência vem da eletricidade, e a vitória não se mede apenas em velocidade, mas também em eficiência energética e precisão. A cerimónia de partida está marcada para as 14h00, no Cais de Gaia. Daqui os os concorrentes vão partir para as primeiras especiais de classificação e para a emocionante Power Stage no kartódromo de Baltar às 16h00. O pódio final será revelado às 13:15 do dia 8, novamente no Cais de Gaia.

O Gaia Eco Rally é a quarta etapa de um total de sete no Campeonato de Portugal de Novas Energias – PRIO, o único campeonato nacional dedicado exclusivamente a veículos zero emissões. A próxima provaserá o Eco Rally Madeira, de 5 a 6 de outubro.

Atualmente, a liderança está com a dupla Nuno Serrano e Alexandre Berardo, ao volante de de um KIA EV6. Mas a vitória de Eduardo Carpinteiro Albino e José Carlos Figueiredo, atuais campeões nacionais, na prova de Proença-a-Nova veio relançar a luta pelo primeiro lugar.

Exame Informática vai seguir a prova por dentro

A equipa PRIO – Exame Informática – Peugeot, atualmente em terceiro lugar na classificação por equipas, vai participar com o Peugeot e-208 (número 7), pilotado por Ivo Tavares e navegado por João Paulo Martinho, e com o Peugeot e-3008 (número 10) com Sérgio Magno e Ana Joaquim.

Veja a reportagem sobre o EcoRally Proença-a-Nova do Exame Informática TV

De acordo com o relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), as remunerações pagas aos gestores da TAP – durante o período em que a empresa esteve parcialmente privatizada – foram realizadas através de um contrato de prestação de serviços “simulado”, permitindo, assim, que fossem dispensadas responsabilidades fiscais. O documento, que apresenta as conclusões da auditoria da Inspeção-Geral às contas da TAP, sugere que as remunerações (fixa e variável) dos membros do Conselho de Administração da transportadora aérea terão sido revistas e ajustadas pela Comissão de Vencimentos (CV). No entanto não terão sido encontradas provas do “pagamento àqueles administradores das remunerações estabelecidas pela CV, nem sequer registos contabilísticos ou recibos de vencimento”, pode ler-se no documento a que a agência Lusa teve acesso.

O relatório dá conta de que, a 18 de janeiro de 2016, foi celebrado um “contrato de prestação de serviços de planeamento, estratégia e apoio à reestruturação da dívida financeira, incluindo a negociação com as entidades bancárias” entre a TAP, SGPS e a Atlantic Gateway – sociedade que comprou maioria do capital da companhia aérea – que “terá tido por objetivo suportar o pagamento das remunerações aos referidos gestores”. Ao que a Inspeção-Geral apurou, este “contrato de prestação de serviços suportou o pagamento das remunerações de tais administradores, conforme informação e cálculos fornecidos pela entidade auditada”.

O relatório apurou também que “entre os valores remuneratórios deliberados pela CV (3.524.922 euros) e os efetivamente cobrados pela Atlantic Gateway (4.264.260 euros) existe a diferença global de cerca de 739.338 euros a mais (21%), a qual foi justificada pela TAP como o resultado da aplicação da Taxa Social Única (TSU) aos valores deliberados em CV”, apesar de não ter “sido apresentada qualquer evidência que ateste tal justificação”.

A auditoria às contas da TAP ajuda ainda a perceber detalhes sobre as remunerações de três administradores da companhia: David Pedrosa, Humberto Pedrosa e David Neeleman. David Pedrosa terá recebido, entre 2015 e 2020, mais de 2,6 milhões de euros, entre remunerações fixas, prémios e outros. Já o valor recebido por Humberto Pedrosa e por David Neeleman situa-se nos 436,8 mil euros, cada um. “Deste modo, os dados disponíveis levam-nos a concluir que o pagamento das remunerações aos administradores em causa foi efetuado através de um contrato de prestação de serviços simulado (pois aparentemente o fim não era o mesmo para o qual fora celebrado), apresentando-se apenas como instrumental para o efeito pretendido”, refere o documento.

Segundo a entidade, este “procedimento afigura irregular-se no pagamento/recebimento das remunerações aos membros do CA [Conselho de Administração], que, assim, eximiram-se às responsabilidades quanto à tributação em sede de IRS e contribuições para a Segurança Social”.

O caso de Fernando Pinto

Nas conclusões do relatório da Inspeção-Geral de Finanças surge ainda o nome de Fernando Pinto, presidente da companhia aérea entre 2000 e 2018. Segundo o documento, o antigo gestor da TAP recebeu, entre 2007 e 2020, mais de 8, 5 milhões de euros provenientes de remunerações, prémios e prestação de serviços – no que se encontram incluídos 175 dias de férias não gozadas.

Entre os mais de 8,5 milhões de euros recebidos por Pinto, 6 ,4 milhões surgem a “título de remunerações e prémios”. Já os restantes 326,7 mil euros correspondem a férias que não foram gozadas pelo administrador e que correspondem a “a 175 dias, a que acrescem mais 70 dias, de acordo com uma regra instituída” – no entanto, a entidade realça que não conseguiu “evidência do respetivo documento que a suporta”.

No Código do Trabalho português está explícito que “o direito a férias mantém-se irrenunciável e não pode ser substituído, ainda que de acordo com o trabalhador, por qualquer compensação económica ou outra”. As férias devem, por isso, ser “gozadas no ano civil em que se vencem ou, excecionalmente, no ano civil seguinte”. Já segundo a IGF, “não pode haver acumulação de férias por um período superior a um ano, quanto mais de 13 anos, como parece ter sido o caso”. Um fator que leva a entidade a questionar se, ao abrigo do Estatuto de Gestor Público, o antigo presidente da companhia aérea teria direito a uma “compensação monetária devida a título de férias não gozadas”. A entidade relembra que, em 2018, depois de ter cessado as funções de administração da empresa, “foi firmado um contrato entre a TAP, SA e a Free Flight, Unip., Lda, da qual Fernando Pinto é o único sócio e gerente, para prestação de serviços de assessoria e apoio da Comissão Executiva da TAP”, embora, na auditoria, não se tenha conseguido depreender qual o trabalho do gestor neste âmbito.

Fernando Pinto e a TAP terão ainda celebrado um “acordo complementar ao contrato de prestação de serviços”, com benefícios que incluíam “um seguro de vida e saúde, uma viatura de serviço e telefone, facilidade nas passagens aéreas, apoio logístico e jurídico para efeitos da prestação de serviços, suporte das despesas da mudança para o Brasil até 15.000 euros e o direito de participar no plano de subscrição de ações da TAP, SGPS”, lê-se do documento. Benefícios sobre os quais não foi “disponibilizada informação quanto ao valor dos mesmos, adicionalmente despendido pela TAP”, lê-se no relatório.

O relatório da Inspeção-Geral das Finanças já foi enviado pelo Governo ao Ministério Público (MP), referiu, esta terça-feira, Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação.

Há páginas que se dedicam a criar deepfakes, geradas a pedido dos utilizadores, com imagens nuas de pessoas sem o seu consentimento, utilizando Inteligência Artificial para remover roupas de fotos reais das vítimas. O comportamento é reprovável, mas uma investigação da Wired descobriu que está até a ser facilitado pelas grandes tecnológicas. Através da investigação foi descoberto que há meses que 16 destas páginas disponibilizam sistemas de autenticação da Apple, Google, Discord, Patreon, Twitter ou Line.

A IA generativa permite ‘despir’ qualquer pessoa, em qualquer fotografia e a popularidade das ferramentas tem conduzido a um aumento dos abusos. Peritos mostram que as tecnológicas têm sido lentas a reagir, com estas páginas a aparecer no topo das pesquisas realizadas, a aparecerem anunciadas em publicações nas redes sociais e as apps a figurarem nas lojas de aplicações.

Adam Dodge, advogado e fundador do movimento EndTAB (Ending Technology-Enabled Abuse), afirma que a descoberta da Wired mostra “a continuação de uma tendência que normaliza a violência sexual contra mulheres e raparigas nas Big Tech. As API de autenticação são ferramentas de conveniência. Nunca devíamos tornar a violência sexual um ato conveniente. Devemos colocar paredes em torno dos acessos a estas apps e, em vez disso, estamos a criar pontes de acesso”, cita a revista.

Embora não revele quais as páginas de deepfakes que usam este método de login facilitado, a investigação detalha que muitas delas fazem parte de uma rede detida pela mesma organização ou pelo mesmo conjunto de indivíduos. Apesar de os termos e condições de acesso às APIs referirem que os programadores não as podem usar em formas que ponham em causa a privacidade das pessoas, a verdade é que estes sistemas aparecem em muitas destas páginas.

Porta-vozes da Apple e Discord afirmam que removeram as contas de programador ligadas a estas páginas, a Google informa que vai tomar ações quando verificar que os termos foram violados, a Patreon clarifica que proíbe as contas que criam imagens explícitas, enquanto a Line confirma que está a investigar o tema. A X não respondeu ao pedido de comentário da Wired.

Além dos sistemas de autenticação, estas páginas permitem ainda o pagamento dos serviços que prestam com recurso a cartões Visa e Mastercard, com os logotipos das duas empresas a aparecerem visíveis. A Visa não respondeu ao pedido de comentário e a Mastercard afirma que “compras de deepfakes não consentidas não são permitidas na nossa rede”.

Os dados do Gallup Analytics, citados pelo Financial Times esta terça-feira, são bastante claros: metade dos inquiridos, todos eles cidadãos de nações da OCDE, estão insatisfeitos com a dificuldade de acesso à habitação. Em Portugal, o número dispara para os 80 por cento.

O valor é, aliás, significativamente mais elevado do que aqueles que mostram insatisfação em relação aos serviços de saúde, educação, transportes públicos, qualidade do ar e qualidade de vida. Tanto na OCDE como em Portugal.

Apesar de em praticamente todos os territórios se ter notado uma ligeira redução do preço da habitação, a verdade é que as casas continuam a um valor muito mais alto do que antes da pandemia – e isto ainda antes de serem aplicados os custos dos empréstimos bancários. Também estes sofreram um agravamento graças à subida das taxas de juro levada a cabo pelos Bancos Centrais para tentar mitigar os efeitos da inflação.

Nos EUA, onde quase 60% dos inquiridos se mostram insatisfeitos com o inventário da habitação, os preços das casas continuaram a subir, mesmo com a Reserva Federal a manter elevadas as taxas de juro para tentar mitigar os efeitos inflacionistas. No Reino Unido, o preço das casas supera oito vezes um salário médio anual. E em Portugal, o valor dos imóveis subiu 7% nos primeiros meses deste ano, enquanto as rendas dispararam 10,5%, mostram dados do INE revelados esta semana. Nunca a habitação foi tão cara no País. Em comparação com 2015, estamos a falar de uma subida na ordem dos 70 pontos.

Imagem retirada do Financial Times

Já os salários reais, como é sabido, continuam em níveis abaixo do registado antes da pandemia – como revelaram dados da OCDE libertados em julho deste ano.

O problema, dizem os especialistas, é o desequilíbrio entre oferta e procura. Em Portugal, insistem, passou-se praticamente duas décadas sem aumentar o parque habitacional, e as medidas de estímulo à vinda de estrangeiros e, mais recentemente, os incentivos à aquisição de habitação própria para os jovens está a pressionar ainda mais o mercado.

Em termos macro, na OCDE, o problema parece ser o mesmo. Willem Adema, economista sénior do departamento de políticas sociais da OCDE disse ao FT que “basicamente não construímos o suficiente”, e realçando que os construtores, quando o fizeram, privilegiaram os agregados com mais dinheiro, deixando a classe média e a classe média baixa sem opções.

E, numa altura em grande parte dos rendimentos das famílias foi consumido pelo aumento do preço dos bens essenciais – comida, combustíveis, eletricidade… – a verdade é que não deverá faltar muito para os outros indicadores também comecem a registar crescente insatisfação por parte dos cidadãos dos países considerados mais ricos.

O Gallup World Poll foi baseado nas respostas de 145 702 inquiridos em 142 países, e ponderadas de acordo com a população de cada um deles.

Um ataque com dois mísseis balísticos russos à cidade ucraniana de Poltava provocou, esta terça-feira, a morte de, pelo menos, 41 pessoas e mais de 180 feridos. A notícia foi avançada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, num vídeo publicado nas redes sociais Telegram e Instagram. “As pessoas ficaram debaixo dos escombros. Muitas foram salvas. Mais de 180 pessoas ficaram feridas. Infelizmente, muitos morreram. De momento, sabemos que há 41 mortos. As minhas condolências a todas as famílias e próximos”, descreveu Zelensky, reforçando que a Rússia “vai pagar” pelo ataque.

Segundo o Ministério da Defesa ucraniano os mísseis – que provocaram danos num edifício de uma instituição de ensino e parte de um hospital – atingiram o alvo quase imediatamente após o disparo dos alarmes de ataque aéreo, não tendo existido tempo para as pessoas que se encontravam no local fugirem e procurarem abrigo. O líder ucraniano referiu já estar em curso uma investigação “completa e rápida” para apurar as responsabilidades do ataque e que “todos os serviços necessários estão envolvidos na operação de resgate” para retirar as pessoas que ficaram presas debaixo dos escombros.

Na mesma publicação, o presidente ucraniano apelou ainda aos aliados para que autorizem o uso de armas de longo alcance em território russo. “Continuamos a insistir com quem tem poder para parar este terror: os sistemas de defesa aérea e mísseis são necessários na Ucrânia e não num armazém algures”, referiu.

Este é já um dos ataques mais mortíferos do conflito que começou em fevereiro de 2022.

Nesta obra, que para o ano completa 70 anos, Irene Lisboa, uma das mais importantes escritoras e pedagogas portuguesas, oferece-nos contos onde a imaginação corre à solta. Um livro com 26 contos curtos, muito bem desenhados, em que ficamos a conhecer de perto a personalidade literária da autora, bem como a qualidade narrativa com que nos presenteia.

Contos que navegam entre mundos imaginários e a crueza da vida real, onde as personagens principais são os mais jovens, com todos os anseios e dúvidas que os caracterizam. Um livro para ler conto a conto, sem pressa de acabar, porque estas histórias são leituras literárias com inúmeras camadas de compreensão. 

Irene Lisboa (texto) 
Editorial Presença, 136 páginas, €12,90

As sugestões da VISÃO Júnior estão organizadas em três faixas etárias que se adequam aos três ciclos do ensino básico. Contudo, estas dicas dependem sempre da fluência e da maturidade de quem vai ler.

Palavras-chave:

Este é o diário gráfico de que estávamos a precisar e não sabíamos. Uma aventura muito real sobre o crescimento e os tortuosos caminhos da amizade. Ter 12 anos não é fácil e Tuva, a protagonista deste diário, vai mostrar-nos como é intrincado, mas emocionante, viver um regresso às aulas e tudo o que se lhe segue. Nesta narrativa na primeira pessoa, vamos desvendar um pouco do mundo da pré-adolescência, onde um pé vive na infância e outro no olho do furacão que é a adolescência. É acima de tudo um livro reconfortante que põe a descoberto um mundo interior onde o autoconhecimento e a amizade são a força da vida desta personagem. 

Nora Dåsnes (texto e ilustração) 
Editora Nuvem de Letras, 256 páginas, €15,95

As sugestões da VISÃO Júnior estão organizadas em três faixas etárias que se adequam aos três ciclos do ensino básico. Contudo, estas dicas dependem sempre da fluência e da maturidade de quem vai ler.

De 2014 a 2016, o Disney Channel ofereceu ao mundo uma das melhores séries de animação. Gravity Falls teve duas temporadas excelentes e acabou. Do programa nasceu um dos livros mais populares, que está presente em todas as edições da iniciativa Miúdos a Votos: o Gravity Falls Diário 3.

Agora, ao fim de 10 anos, chega um novo livro idealizado pelo autor da série, Alex Hirsch, sobre o vilão dos vilões: Bill. Além de ser um livro altamente amaldiçoado, explica as origens desta personagem arrepiante e até contém algumas das páginas perdidas de Diário 3. Um título incrível que explica a visão do mundo pelos olhos de um vilão.

Alex Hirsch (texto e ilustração) 
Editora Dom Quixote, 208 páginas, €23,90