“Concordámos com a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para garantir que o Hezbollah libanês não possa realizar ataques ao estilo de 7 de outubro contra comunidades no norte de Israel”, disse o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na segunda-feira, depois de falar com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
Lloyd Austin alertou ainda o Irão, em comunicado, contra um possível “ataque militar direto contra Israel”, sublinhando as “graves consequências” que isso implicaria para Teerão, de acordo com um comunicado de imprensa.
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Horas antes, o Pentágono anunciou que os Estados Unidos vão enviar “alguns milhares de soldados adicionais” para o Médio Oriente para reforçar a segurança e defender Israel caso seja necessário. A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que as forças que serão enviadas incluem unidades de defesa aérea de combate e vão juntar-se às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já destacados na zona.
O anúncio do apoio norte-americano surgiu horas depois das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terem dito que iniciaram ataques terrestres “limitados, localizados e direcionados” contra “alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano”.
Testámos recentemente os Google Pixel 9 e Pixel 9 Pro XL (este segundo em tudo semelhante ao modelo aqui testado, com a exceção de ser maior): avaliando o hardware, testando o desempenho e pesando os prós e contras globais. Aqui fazemos uma tipologia de teste diferente, colocando à prova as duas grandes áreas de destaque do Google Pixel 9 Pro – capacidade fotográfica e funcionalidades de Inteligência Artificial – e o próprio leitor. Consegue perceber quais as fotos que são originais e quais foram manipuladas por IA? E fazemo-lo desta maneira, pois estes smartphones de facto fazem-nos questionar: na era dos dispositivos com Inteligência Artificial, o que é, na realidade, uma fotografIA?
Que comecem os jogos.
Qual (ou quais) das seguintes fotos tem alguma forma de manipulação por Inteligência Artificial? Última oportunidade para reconsiderar as suas escolhas. Está decidido?
Foto nº 1
Foto nº 2
Foto nº 3
Foto nº 4
Antes das respostas, é importante dar algum contexto – a qualidade de visualização das imagens acima varia de dispositivo para dispositivo (se está num computador ou smartphone, e até da própria densidade de píxeis do ecrã). Mas parte do desafio (e da provocação, se nos permite) está justamente aí – até que ponto podemos ou não confiar naquilo que agora é produzido através de um smartphone? Vamos às respostas.
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Na foto número um recorremos à funcionalidade “Reinventar”. Esta permite introduzir elementos ou trocar por completo o fundo da imagem com base numa descrição de texto. Neste caso em particular, acrescentamos à esquerda um pequeno pássaro que não faz parte do painel metálico, localizado em Berlim, na Alemanha (mas repare como o sistema de IA até a sombra na orientação correta do pássaro criou).
Na foto número dois recorremos à funcionalidade “Enquadramento Automático”. Na prática, aquilo que o smartphone fez foi acrescentar mais ‘cenário’ à imagem. Na foto original, a imagem terminava nas laterais do edifício, portanto tudo o que existe para lá disso (candeeiros, árvores, nuvens e céu) foi criado pelos algoritmos da Google. Um trabalho que impressiona, mas que analisado à ‘lupa’ permite encontrar vários artefactos estranhos (como um meio carro à esquerda). Se tiver curiosidade, pode ver uma comparação entre os originais e as versões manipuladas no final do artigo.
Na foto número três recorremos à funcionalidade “Adiciona-me”. Esta opção faz com que o Pixel 9 Pro analise todo o cenário fotográfico (incluindo questões como a profundidade dos elementos) e depois permite tirar uma segunda fotografia, para acrescentar o fotógrafo à imagem original. Olhando para a imagem, diria que uma destas pessoas não estava ali no primeiro instante?
Por fim, na imagem número quatro, recorremos à funcionalidade “Borracha mágica”. Esta funcionalidade, apesar de não ser exclusiva dos Google Pixel mais recentes, continua a ser uma das mais úteis e os resultados são cada vez mais convincentes. Neste exemplo em concreto, eliminamos três pessoas que estavam no túnel de colunas, tornando a fotografia visualmente mais limpa e apelativa.
Em resumo… Sim, preparamos uma armadilha aos leitores. Todas as imagens foram manipuladas por IA. Se acertou, parabéns. Se acertou, mas ficou no limbo sobre as respostas até ao último momento, ou se não acertou de todo, não fique preocupado. O que isto nos diz, do ponto de vista da tecnologia, é que estas funcionalidades de IA da Google aplicadas à fotografia funcionam muito bem. Claro, escolhemos os melhores exemplos que conseguimos, pois há outros em que os resultados não são tão certeiros. Mas também não escolhemos sempre as melhores fotos para partilhar nas redes sociais, em detrimento daquelas nas quais ficamos piores?
O nosso veredito sobre a IA do Google Pixel 9 Pro aplicada à fotografia é claramente positivo. Os resultados são convincentes, são ferramentas fáceis de usar (ainda que algumas, como o Enquadramento Automático, exijam uma subscrição do serviço Google One) e dão jeito em diferentes situações do dia-a-dia e em diferentes fotos. E não é para isto que a IA deve ser aplicada, para tornar simples o que era complicado e para nos safar em momentos de maior aflição? Agora já não são precisos especialistas em Photoshop para adicionar ou retirar elementos das imagens – basta uma descrição em texto ou um pequeno círculo na foto e já está. A enorme qualidade fotográfica do Pixel 9 Pro, aliada aos ‘superpoderes’ da Inteligência Artificial, permitem-nos criar a fotografia quase perfeita. Mas será que com esta edição ainda podemos considerá-las como fotografIAs?
Mais IA além das fotos
Se na vertente das fotografia a experiência com a IA está muitíssimo refinada, há outras integrações desta tecnologia que variam no seu desempenho. Uma chama-se “Fazer perguntas sobre este ecrã”. Sempre que temos uma aplicação aberta no smartphone (seja uma página web, um vídeo ou uma foto), basta pressionarmos no botão que dá acesso ao assistente Gemini para podermos fazer perguntas sobre aquele conteúdo em específico. Aqui, a nossa experiência nem sempre foi a melhor.
Ou porque o resultado não está correto (como na imagem em baixo, já que é o Sameiro de Penafiel, e não o de Braga), ou porque tem dificuldade em aceder ao conteúdo das páginas web ou porque não consegue identificar corretamente a imagem em primeiro lugar.
Já as ‘listas inteligentes’ do Google Keep, que usa o Gemini para gerar listas automáticas com base nos nossos pedidos, só estão por agora disponíveis em inglês, o que é uma pena, pois esta é uma funcionalidade que usámos com frequência para preparar viagens, reuniões e outras tarefas. E este é apenas um de vários exemplos de como a Inteligência Artificial move-se a várias velocidades.
Além dos erros que a IA ainda comete (e nunca é demais relembrar este ponto), existem algumas funcionalidades importantes anunciadas pela Google e que não estão ainda disponíveis em Portugal: casos da aplicação Screenshots (que permite fazer perguntas sobre os conteúdos que guardamos desta forma) e da Pixel Studio (para gerar imagens diretamente no smartphone). Como a afinação por idioma é crucial no desempenho destes sistemas, percebemos, por um lado, o porquê de não estarem disponíveis para todos os utilizadores ao mesmo tempo. Por outro, fica sempre aquela sensação de que podíamos estar a fazer mais com o smartphone e que está, de alguma forma, limitado nas suas funcionalidades.
A implementação na fotografia parece-nos, de longe, a mais importante para a maioria dos utilizadores, mas queremos ver mais da IA da Google integrada em diferentes aspetos do smartphone e com uma experiência tão aprimorada como nas fotos. Quanto a tudo o resto, e como já tínhamos dito sobre o Pixel 9 Pro XL, é um smartphone de topo em praticamente todos os elementos de análise.
E, tal como prometido, para terminar, o ‘antes e depois’ das fotografias manipuladas:
Bom dia e uma boa dose de paciência é o que se deseja para esta terça-feira que amanheceu cinzenta, mas com promessas de uma calidez própria do início do outono.
A abrir esta newsletter tem de estar o Orçamento, a maiúscula a denunciar coisa séria, pelo menos bastante mais do que o caderninho com as receitas e as despesas que asisadamente vou preenchendo todos os meses.
Enquanto o mundo não assume que já começou mais uma guerra à escala global lá longe no Médio Oriente, mas com soldados e, sobretudo, com decisores aqui do Ocidente, vamo-nos entretendo com o vai-ou-não-vai do Orçamento do Estado para 2025.
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Ensina o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa que o verbo “entreter” significa recrear, divertir, mas também demorar (a outrem) com promessas, esperanças, etc., retardar, embaraçar, impedir, deter o ímpeto de ou desviar (de negócios, de deveres, etc.).
Bem pode o mesmo dicionário acrescentar os significados suavizar, aliviar, manter, sustentar e amparar, que eu já me agarrei às palavras “demorar propositadamente” e é nelas que penso quando penso na novela que tem sido o Orçamento do Estado para o próximo ano.
Não é segredo para ninguém que a ID. Buzz é uma reinterpretação, 100% elétrica, da ‘pão de forma’ original, nascida há quase 75 anos. Desde que foi lançada, em 2022, a versão inicial da ID. Buzz, com cinco lugares na versão de passageiros, tem feito rodar muitas cabeças graças ao design diferenciador. E, acreditamos, surpreendentemente jovial para uma marca como a Volkswagen. Mas desde que foi lançada, que muitos possíveis clientes pediam uma versão de sete lugares. Um versão mas próxima do conceito da ‘pão de forma’, que ficou muito associada a um estilo de vida de aventuras partilhadas.
A nova ID. Buzz com sete lugares cresceu em comprimento (mais 25 centímetros) para acomodar a terceira fila. Ainda assim, há também uma versão de seis lugares (três filas de dois lugares) com a carroçaria mais curta. E continuará a estar disponível a versão de cinco lutares (2+3) e a versão cargo. Mas todas estas versões foram submetidas a uma remodelação relativamente profunda, que inclui motores mais potentes, baterias com maior capacidade e um sistema de infoentretenimento mais capaz.
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Espaço para a família e amigos
A versão alongada, de sete lugares, oferece até 1340 litros de armazenamento quando se remove a terceira fila de bancos. Um processo que, segundo a marca, é muito fácil de realizar. Com os sete lugares instalados, a mala fica bem mais estreita, mas, ainda assim, disponibiliza 306 litros, muito graças ao espaço em altura.
Também é possível usar a ID. Buzz para transportar grandes volumes, já que se rebatermos todos os bancos traseiros, o espaço é quase 2500 litros!
O teto panorâmico eletrostático é um dos opcionais mais apelativos
A versão de seis lugares que, como referido, usa a versão ‘curta’ da carroçaria, tem uma configuração 2/2/2, sendo, também, possível rebater ou remover os bancos à medida das necessidades – por exemplo, para criar um ‘canal’ para transporte de objetos compridos.
Infoentretenimento mais rápido e “livre de bugs”
Estivemos entre os que criticaram o sistema de infoentretenimento da primeira ID. Buzz. Pela lentidão, organização dos menus e até alguns bugs. Tudo resolvido, garante a Volkswagen. Agora o ecrã tátil central tem 12,9 polegadas e o assistente de voz IDA com integração de ChatGPT. A aplicação Wellness permite ajustar várias funções do veículo para melhorar o bem-estar durante a condução, e o Park Assist Pro com função de estacionamento remoto oferece ainda mais comodidade.
O novo motor elétrico de 210 kW (286 cv) e as novas baterias de 79 kWh (para as versões seis lugares e cargo) e 86 kWh (para a versão de sete lugares) garantem uma autonomia de até 467 km (WLTP). A aceleração de 0 a 100 km/h cumpre-se em 7,6 segundos na versão de seis lugares e 7,9 segundos na versão de sete lugares.
No que toca ao carregamento, a versão com bateria de de 86 kWh suporta carregamentos rápidos até 200 kW, permitindo carregar de 10% a 80% em 26 minutos. Numa wallbox de 11 kWh, a carga completa da bateria leva cerca de 7,5 horas.
Preços menos altos
Apesar das várias melhorias, o novo ID. Buzz de sete lugares é mais acessível do que o modelo anterior de cinco lugares. Os preços começam em €59.165 para a versão de 6 lugares com bateria de 79 kWh úteis, e €60.995 para a versão de 7 lugares e bateria de 86 kWh de capacidade útil. Ou seja, por cerca de €2000 a mais, é possível adquirir a versão com mais espaço e mais baterias.
Versão desportiva
Segundo a Volkswagen, no final do ano será lançará a versão GTX, com tração integral, graças a dois motores elétricos capazes de desenvolver 340 CV. Uma versão que terá outras características distintivas ao nível do design, jantes e interior. Curiosamente, a mesma motorização desta versão GTX que, na prática consiste na adição de um motor frontal, estará disponível como opcional (€2000) nas restantes versões. Mais tarde deverá surgir uma versão de acesso, a Pure (cinco lugares), com bateria de cerca de 60 kWh de capacidade (autonomia WLTP de 330 km) e motor de 170 cavalos.
A entrada das forças terrestres israelitas no Líbano faz parte do plano para destruir as forças do Hezbollah no sul e criar uma zona tampão com alguma profundidade que torne mais difícil qualquer investida do grupo terrorista. A invasão será teoricamente limitada, mas apenas as condições no terreno ditarão o tempo e a extensão geográfica.
Mesmo decapitado, o Hezbollah mantém capacidades militares que só poderão ser destruídas no combate terrestre, e Telavive também tem em conta a resposta de Teerão. Há desorganização e medo no grupo terrorista, assim como na capital que o apoia, Teerão, considerando que Israel conhece, com total precisão, a localização em tempo real da cadeia hierárquica do grupo terrorista e do mandante.
Até ao momento, a tática de Israel tem sido destruir o comando e controlo do Hezbollah, bem como a sua liderança política e militar, tarefa que tem sido executada milimetricamente. Ao ponto de obrigar os mais altos dirigentes iranianos a refugiarem-se em bunkers e locais mais seguros, como se isso já não fosse do conhecimento de Israel.
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A batalha final, a única que salvaguardará a existência de Israel como Estado, será com o Irão, o verdadeiro poder maléfico na região. Não é só Israel que aspira a acabar com o regime teocrático iraniano, mas muitos outros países da região e potências globais não admitirão, nunca, que a capacidade nuclear do Irão, desenvolvida há décadas, possa transformar aquele país num santuário terrorista intocável. O Irão com uma arma nuclear seria o fim do mundo.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
A economia global parece caminhar para uma mudança de ciclo. O período pós-pandemia foi marcado por uma recuperação da actividade, suportada por estímulos orçamentais, pelas poupanças acumuladas nos confinamentos e pelo aumento da despesa em serviços (incluindo turismo). A pressão da procura sobre a oferta, a escassez de mão de obra traduzida em aumentos salariais e o choque energético decorrente da guerra na Ucrânia contribuíram para um aumento da inflação, que forçou os bancos centrais nas economias desenvolvidas a subirem rapidamente os juros de referência. Agora, este quadro está a dar lugar a uma desaceleração da actividade económica e/ou a um crescimento abaixo da tendência, ao recuo da inflação e à descida dos juros.
As preocupações com o crescimento, ou a falta dele, parecem particularmente visíveis na Zona Euro. Esta economia deverá crescer, este ano, abaixo de 1% e, em 2025 pouco mais do que isso, reflectindo os efeitos desfasados de uma política monetária restritiva (forte subida dos juros entre meados de 2022 e 2023), os impactos da guerra na Ucrânia (aumento dos custos da energia) e a desaceleração da procura externa (em particular oriunda da China), factores que afectam, sobretudo, a Alemanha. Ao mesmo tempo, o outlook para a Zona Euro encontra-se condicionado pela incerteza política e orçamental em França. O défice público francês poderá superar 6% do PIB este ano e a dívida pública subiu já para 112% do PIB no 2º trimestre deste ano, numa altura em que o país se encontra sujeito a um Procedimento por Défice Excessivo por parte da CE. Este procedimento exige medidas de atenuação dos desequilíbrios das contas públicas, mas não é certo sequer que seja possível aprovar um Orçamento, dada a fragmentação do Parlamento saída das últimas eleições. O spread da dívida pública francesa face ao Bund alemão superou já os de Espanha e de Portugal. O contexto geral mais adverso para a Zona Euro levou o mercado a acentuar as expectativas de descida de juros de referência pelo BCE, estando já antecipados a 100% dois cortes de 25 bps até final do ano.
A China é outra região onde são muito visíveis as preocupações com o crescimento. Esta economia parece estar a viver a “ressaca” de um período de forte expansão, assente no endividamento e num excessivo investimento em imobiliário. Neste momento, os preços da habitação recuam mais de 5% em termos homólogos, mas o endividamento persiste. Este contexto deprime o investimento e o consumo, gerando pressões deflacionistas na economia, que apenas reforçam as dificuldades com o endividamento e dificultam a recuperação da procura interna. Há quem fale já na “japonificação” da economia da China. Para já, as autoridades responderam com descidas dos juros, injecções de liquidez e estímulos orçamentais. Last but not least, também a economia dos EUA parece revelar sinais de abrandamento e de desinflação. A persistência de preços em níveis mais elevados e de juros em níveis restritivos tem penalizado a confiança e a procura, mesmo se o consumo ainda mostre alguma resiliência. Não há ainda sinais de que as empresas estejam a despedir trabalhadores, mas os indicadores disponíveis sugerem que estarão a contratar menos, o que tem contribuído para uma subida da taxa de desemprego, dado o aumento da população activa. Este arrefecimento do mercado de trabalho, acompanhado por um alívio das pressões salariais e inflacionistas, levou o Fed a iniciar recentemente um novo ciclo de descida dos juros de referência e a acentuar as expectativas de futuros cortes. Em suma, tudo indica que, nas principais economias, estaremos a entrar num período marcado por uma desaceleração da actividade e/ou a um crescimento abaixo da tendência, um recuo da inflação e uma descida dos juros.
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Da Florida à Carolina do Norte, passando pela Geórgia, Tennessee e Virgínia, o furacão Helene deixou um rasto de devastação em vários estados do leste dos Estados Unidos. A tempestade destruiu estradas e habitações, levou ao corte de eletricidade em 10 Estados e provocou inundações graves, sobretudo na Carolina do Norte. Segundo os últimos dados, avançados pela CNN, pelo menos 102 pessoas morreram e dezenas encontram-se ainda desaparecidas.
O Helene entrou nos EUA pela costa noroeste da Florida, na quinta-feira à noite, como um furacão de categoria 4 – numa escala de 5 – deslocando-se depois para os estados vizinhos. A Carolina do Norte foi o estado mais afetado, com inundações que levaram ao encerramento de quase 300 estradas e deixaram milhares de casas sem eletricidade. Roy Cooper, governador do estado, considerou o furacão “uma das piores tempestades da história” da Carolina do Norte e referiu que o número de vítimas poderá vir a aumentar. As autoridades estimam que os prejuízos cheguem aos 100 mil milhões de euros.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deverá visitar as regiões mais afetadas nos próximos dias ao lado da candidata democrata Kamala Harris.