A Meta já tinha eliminado grande parte dos perfis que mantinha no Instagram e no Facebook, criados e mantidos por Inteligência Artificial, no verão deste ano. Agora, o grupo terá eliminado rapidamente os que restavam. A decisão surge dias depois de Connor Hayes, da equipa do Meta, ter afirmado ao Financial Times que a empresa iria mesmo lançar mais personagens criadas por IA. “Antevemos que estas IAs vão, na verdade, existir nas nossas plataformas, à semelhança do que acontece com as contas”.

Estes perfis com IA mostravam claramente que eram geridos pela Meta. Em 2023, o grupo lançou um total de 28 personagens e acabou agora, na semana passada, com os que ainda restavam, avança o The Guardian. Entre as contas há Liv, descrita como uma “orgulhosa mãe negra e queer de de dois” ou Carter, que dava pelo nome de conta ‘datingwithcarter’ e se descrevia como um profissional que ajudava os utilizadores a terem melhores encontros amorosos.

No caso de Liv, quando questionada por uma jornalista do The Washington Post, respondeu que não havia uma única pessoa negra na equipa que a criou, afirmando que tal era “uma omissão bastante evidente” dado à sua identidade. As conversas com estes bots rapidamente descarrilavam se os utilizadores fizessem as perguntas certas e capturas de ecrã com estes diálogos começaram a espalhar-se online. Horas depois, a Meta apagou todos os perfis remanescentes, noticia o jornal britânico.

Naquilo que é assumido como um “bug” pela Meta, também não era possível bloquear estes perfis, reportaram alguns utilizadores. Liz Sweeney, porta-voz do grupo Meta, explica que “há uma confusão: o artigo recente do Financial Times era sobre a nossa visão das personagens de IA existirem nas nossas plataformas, não estávamos a anunciar um novo produto. As contas referidas [que foram apagadas] são de um teste lançado na Connect em 2023. Estas eram mantidas por humanos e faziam parte de uma experiência inicial com personagens de IA. Identificamos um bug que estava a ter impacto na capacidade de as pessoas bloquearem estas IAs e estamos a remover as contas para corrigir o erro”.

A Meta continua a disponibilizar a possibilidade de os utilizadores criarem os seus próprios chatbots com ajuda de IA, embora alerte que algumas destas mensagens possam ser “imprecisas ou inapropriadas”, sem qualquer referência ao que possa estar a fazer para evitar que as mensagens violem as suas políticas.

A constelação de satélites OneWeb sofreu um apagão a 31 de dezembro de 2024 e os serviços estiveram efetivamente interrompidos durante 48 horas. Agora, a Eutelsat, operadora francesa que detém o sistema, confirma que “a raiz do problema foi identificada como um problema de software com o segmento em terra. A constelação está a operar novamente”. A responsável de comunicações da empresa, Joanna Darlington, revelou ao website Via Satellite que o ano bissexto “parece ser a causa mais provável” para a falha de software.

A Eutelsat parece não ter acautelado o dia extra que acontece a cada quatro anos e que sucedeu em 2024, numa falha que pode ser considerada embaraçosa. A verdade é que a empresa que pretende rivalizar com a Starlink de Elon Musk esteve 48 horas sem fornecer serviços aos seus clientes.

A empresa francesa tem mais de 630 satélites em baixa órbita, numa construção que começou em 2020, avança o website Gizmodo. O processo tem sido difícil, com a invasão russa da Ucrânia a ter deteriorado as relações com a agência espacial Roscosmos, que chegou a lançar os primeiros conjuntos de satélites. Com as sanções impostas pelo Ocidente, a Rússia chegou a impor uma lista de exigências, com as quais a Eutelsat não concordou, acabando por perder 36 satélites que ainda estão ‘sequestrados’ em Baikonour, no Cazaquistão. Desde aí, a Eutelsat precisa dos serviços da SpaceX e da Indian Space Research Organization para poder lançar os seus satélites para órbita.

Nesta fase, os serviços da OneWeb estão apenas disponíveis nas Américas, algumas partes da Europa e da Ásia, com a empresa a não ter tido aprovações de segurança para operar na India, Tailândia, Turquia e outros. O foco da OneWeb é nos clientes empresariais e fornecedores de Internet em terra e não tanto os consumidores finais.

A Microsoft publicou um longo artigo onde partilha a sua visão de como será o futuro da Inteligência Artificial nos próximos quatro anos, revelando que planeia investir 80 mil milhões de dólares no reforço dos centros de dados dedicados a treinar e suportar estes modelos, bem como alimentar aplicações baseadas na nuvem. Mais de metade desse valor vai ser alocado em centros nos EUA.

Nesse mesmo artigo, a empresa de Redmond pede apoio à administração Trump (que se prepara para tomar posse) sob a forma de mais fundos atribuídos à National Science Foundation e a universidades para fazerem investigação na área, noticia o Engadget.

A Inteligência Artificial é vista como algo que vai causar “disrupção na economia e nos empregos”, mas também há “confiança de que a IA vai criar novas oportunidades que irão suplantar muitos dos desafios à frente”. O truque, segundo a Microsoft, passa por treinar os americanos (a publicação foca-se nos EUA) para saberem como podem usar a IA como ferramenta de trabalho, à semelhança de como fazem atualmente com o smartphone ou com o computador portátil.

Na corrida pela IA entre a China e os EUA, a Microsot recomenda uma estratégia inteligente pois a vitória irá para quem se mover mais rápido e em primeiro lugar.

Este fim de semana, a coorganizadora nacional da campanha europeia “My voice is my choice: Pelo aborto seguro e acessível” trouxe à conversa um novo número: “Só nas clínicas fronteiriças de Vigo e Badajoz (Espanha), foram contabilizadas 530 interrupções voluntárias da gravidez em 2023 [de mulheres portuguesas]”, disse à Lusa Diana Pinto, acrescentando: ” As dez semanas da lei portuguesa para recorrer à IVG são manifestamente insuficientes, frequentemente não cumpridas”.

Em Portugal, até às 10 semanas pode ser realizado um aborto a pedido da mulher, havendo uma consulta com ecografia, para datação da gravidez, seguindo-se um período de reflexão obrigatório de três dias. Não foi fácil chegar a esta lei. Desde 1976 que se tentava legislar o aborto por opção da mulher e foram precisos dois referendos – um em 1998, em que ganhou o “não”, embora a baixa participação não o tivesse tornado vinculativo; e outro em 2007, quando venceu o “sim”, já com as 10 semanas incluídas na pergunta.

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Os salários e pensões de até 870 euros, o novo valor do salário mínimo nacional (SMN), não terão qualquer retenção de IRS na fonte em 2025, de acordo com as novas tabelas publicadas em Diário da República.

A partir já deste mês de janeiro, a isenção de retenção de imposto pode estender-se a salários de até 957 euros ilíquidos mensais no caso dos trabalhadores dependentes que sejam casados e que sejam os únicos titulares de rendimentos do casal. Para os trabalhadores com deficiência, o patamar de isenção é superior, podendo chegar aos 2 325 euros brutos mensais.

No caso dos reformados, as pensões de reforma de até 870 euros mensais estão igualmente isentas de retenção na fonte, um valor que pode subir até 2 257 euros se o titular da pensão for portador de deficiência.

Já na Administração Pública, como o salário mínimo praticado é superior em cerca de oito euros ao valor do SMN, quem aufere o salário mais baixo do Estado terá de descontar todos os meses uma parte para o IRS.

No despacho n.º 236-A/2025, de 6 de janeiro, o Governo recorda que, desde o segundo semestre de 2023, “tem vindo a ser aplicado um novo modelo de retenção na fonte, baseado na aplicação de taxas marginais progressivas”, com vista a aproximar as taxas de retenção mensal de IRS do valor a liquidar quando da entrega da declaração anual do imposto.

“Desta forma, evitam-se situações de regressividade, onde aumentos na remuneração mensal bruta poderiam resultar em diminuições da remuneração mensal líquida, aproximando o imposto retido ao imposto devido em termos finais”, lê-se no despacho.

Com a entrada em vigor da lei que aprova o OE2025, foram introduzidas “alterações significativas nas liquidações de IRS” relativas aos rendimentos obtidos em 2025, entre as quais a atualização dos limites dos escalões de rendimento coletável em 4,6%, ou a atualização do mínimo de existência para 12 180 euros, garantindo a continuação de isenção de imposto sobre o salário mínimo nacional.

Após vários anos de congelamento, a dedução específica foi de novo atualizada este ano, subindo para os 4 462,15 euros, após um primeiro aumento ocorrido em 2024.

O ano de 2025 trará também uma reformulação do IRS Jovem, um regime que é alargado dos anteriores cinco para 10 anos, a todos os jovens até aos 35 anos de idade, independentemente de terem ou não um grau académico. O valor limite do rendimento que beneficia da isenção prevista no IRS Jovem também é reforçado face ao modelo atual.

O corpo encontrado esta segunda-feira a boiar num lago no Citygolf, na Senhora da Hora, em Matosinhos, já foi identificado e trata-se do antigo ministro social-democrata António Couto dos Santos. O alerta foi dado pelas 11h30.

Segundo fonte dos Bombeiros de São Mamede de Infesta à agência Lusa, o corpo do antigo governante já seguiu para o Instituto de Medicina Legal do Porto e a PJ, mandou, entretanto, retirar a água do lago onde foi encontrado o corpo a boiar para tentar encontrar o taco de golfe que se encontra desaparecido.

Couto dos Santos, de 75 anos, foi por três vezes ministro de Aníbal Cavaco Silva, gerindo as pastas da Educação, Assuntos Parlamentares e da Juventude, tendo antes sido secretário de Estado da Juventude, Qualidade de Vida e Ambiente.

A medicina de precisão é uma abordagem médica inovadora que visa personalizar o diagnóstico e o tratamento de doenças com base nas características individuais de cada paciente. Esta abordagem leva em consideração fatores como a composição genética, o ambiente, o estilo de vida e outros dados biológicos específicos, em vez de utilizar tratamentos uniformes para todos os pacientes com uma mesma condição. A medicina de precisão tem o potencial de desempenhar um papel crucial na sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal, promovendo uma abordagem mais eficiente e personalizada para o diagnóstico e tratamento dos pacientes.

Ao contrário da medicina tradicional, que muitas vezes segue protocolos gerais para o tratamento de doenças, a medicina de precisão permite que os profissionais de saúde adaptem terapias e intervenções a cada pessoa de maneira mais eficaz. Isso é possível graças aos avanços em áreas como a genómica, a bioinformática e as tecnologias de análise de grandes volumes de dados (big data), que fornecem informações detalhadas sobre as características moleculares e genéticas de um paciente.

A medicina de precisão tem sido amplamente aplicada em áreas como a oncologia, onde o sequenciamento do DNA tumoral pode ajudar a escolher tratamentos direcionados que funcionam melhor para um determinado tipo de cancro. Contudo, o seu potencial estende-se a várias outras áreas, como doenças cardiovasculares, neurológicas ou infeciosas.

Em suma, a medicina de precisão visa otimizar os resultados clínicos e minimizar os efeitos colaterais ao garantir que os tratamentos sejam adaptados às características únicas de cada paciente.

Uma das formas mais importantes em como a medicina de precisão pode contribuir para a sustentabilidade do SNS é através da prevenção de tratamentos ineficazes. Ao utilizar testes genéticos e moleculares para identificar a melhor abordagem terapêutica para cada paciente, é possível evitar terapias desnecessárias ou que poderiam ser ineficazes, reduzindo assim o tempo e os recursos gastos em tratamentos que não trariam benefício ao paciente.

Além disso, a medicina de precisão pode ajudar a detetar doenças em fases mais precoces, quando são mais fáceis de tratar e menos dispendiosas. Por exemplo, com a genómica, é possível identificar indivíduos com predisposição a certas doenças, permitindo a implementação de medidas preventivas e um acompanhamento mais rigoroso, evitando o agravamento da condição e os elevados custos associados a tratamentos de doenças avançadas.

Outro fator relevante é a redução de hospitalizações e complicações. Tratamentos mais direcionados e eficazes podem diminuir a necessidade de internamentos prolongados, assim como o risco de efeitos colaterais graves, resultando numa gestão mais eficiente dos recursos do SNS. No entanto, a sua implementação no sistema de saúde português enfrenta diversos desafios e limitações.

Um dos principais obstáculos é o custo das tecnologias associadas, como o sequenciamento genético e testes moleculares avançados. Embora o custo desses testes tenha vindo a diminuir, eles ainda são relativamente caros e não estão amplamente disponíveis no SNS, limitando o acesso da população a tratamentos personalizados.

Além disso, existe uma falta de infraestruturas adequadas e de profissionais treinados em bioinformática e genómica para analisar e interpretar os dados gerados. Isso é crucial para transformar os dados em estratégias de tratamento eficazes. A carência de centros especializados em medicina de precisão e a fragmentação do sistema de saúde dificultam a implementação de programas integrados.

Outro desafio é a integração de dados clínicos e genéticos nos sistemas de informação hospitalares. A gestão e proteção de grandes volumes de dados genómicos também levantam questões éticas e de privacidade, sendo necessário um equilíbrio entre o uso eficaz dessas informações e a proteção dos direitos dos pacientes.

Por fim, a disparidade no financiamento e nos incentivos à investigação é outro fator limitante. A investigação em medicina de precisão requer investimentos contínuos e parcerias entre instituições públicas e privadas para garantir a sua sustentabilidade e aplicação prática.

Muitas multinacionais da área da tecnologia médica presentes no nosso mercado desempenham um papel crucial como facilitadoras da implementação da medicina de precisão no sistema de saúde em Portugal, ao fornecer tecnologias avançadas que permitem diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados. Através de soluções que integram imagiologia médica, inteligência artificial (IA) e dados clínicos, as empresas contribuem para a transformação digital da saúde, essencial para o avanço da medicina personalizada. É necessário investimento em plataformas de dados e soluções baseadas em IA que analisam grandes volumes de informação clínica e genética. Estas ferramentas permitem que os médicos obtenham insights mais rápidos e precisos, ajudando na identificação de biomarcadores e na previsão de respostas aos tratamentos. Essa integração de dados é essencial para que os hospitais portugueses possam adotar a medicina de precisão de forma eficaz.

A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio institucional da Ordem dos Médicos e o apoio técnico da EY, promoveu em 2019 a iniciativa “Agenda estratégica para o futuro da medicina de precisão em Portugal”.

Esta iniciativa propõe objetivos estratégicos, orientações para a implementação e um plano de iniciativas para acelerar a implementação da medicina de precisão em Portugal que deverão ser revisitadas, revalidadas e implementadas para que esta abordagem possa ser uma realidade no nosso país a curto prazo.

Portanto, a implementação da medicina de precisão em Portugal ainda enfrenta barreiras que precisam ser superadas, tanto a nível financeiro como estrutural e ético. As empresas de tecnologia médica, entre outras presentes no nosso mercado, têm um papel muito relevante para mitigar os riscos de implementação e funcionar como catalisadores na aceleração da medicina de precisão em Portugal.

Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

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Locomoção. Marcha. Movimento. São tudo ações que fazemos diariamente sem nos apercebermos da sua importância. Acreditamos que nascemos com a capacidade de andar e que é apenas uma forma de nos deslocarmos do ponto A para o ponto B. Porém, talvez poucos de nós compreendem ou até sabem que andar gasta calorias. Além disso, andar ativa diversos grupos musculares do nosso corpo, sendo uma atividade física essencial na promoção da saúde.

 São diversos os estudos que reforçam a noção que devemos caminhar o máximo de passos possíveis por dia. Um estudo publicado em 2023 e realizado com dados de pessoas residentes nos EUA mostrou que dar 8 mil ou mais passos por dia reduzia entre 14,9% a 16,5% o risco de mortalidade por todas as causas. Outro estudo com 4 840 adultos americanos mostrou que caminhar mais estava associado a um menor risco de mortalidade: indivíduos que deram 8 mil passos por dia tiveram uma redução de 51% no risco de morte precoce e aqueles que deram 12 mil passos apresentaram uma redução de 65%, em comparação com quem deu apenas 4 mil passos. Um estudo realizado com investigadores de diversos países, com dados recolhidos de 78 500 adultos, revelou que caminhar 10 mil passos por dia estava associado a uma redução do risco de mortalidade precoce, doenças cardiovasculares e cancro. Durante os 7 anos de acompanhamento, o risco de morte prematura diminuiu aproximadamente 8% por cada 2 mil passos adicionais. Além disso, pessoas que davam passos a um ritmo mais rápido, ou seja, uma cadência mais alta mas sem implicar corrida, tiveram benefícios adicionais na redução do risco de doenças, reforçando a importância de incorporar mais movimento no quotidiano. Uma revisão sistemática com mais de 30 mil participantes demonstrou que dar mil passos adicionais por dia estava associado a uma redução significativa no risco de mortalidade precoce entre 6 e 36% e de doenças cardiovasculares entre 5 e 21%, mesmo abaixo da meta popular de 10 mil passos diários. Inclusive em idades avançadas, um estudo publicado em 2019 com 16 741 mulheres idosas, revelou que caminhar cerca de 4 400 passos por dia está associado a uma redução significativa na mortalidade, quando comparado com 2 700 passos diários, e que o risco continua a diminuir até cerca de 7 500 passos por dia. Isto são tudo dados interessantes. O que os estudos nos mostram é que dar mais passos por dia está associado a um menor risco de mortalidade precoce, ao estarmos igualmente expostos a um menor risco de vir a ter uma doença cardiovascular ou cancro.

Para saber se estamos a dar passos suficientes, convém monitorizá-los diariamente. Existem diversos dispositivos como smartphones ou smartwatches que dispõem de pedómetros (contador de passos) integrados no seu sistema. Pode inclusive configurar o dispositivo para receber um alerta após ter completado os 8 ou 10 mil passos por dia. Em alternativa, é possível estimar os passos dados através do tempo gasto num determinado percurso. Em média, as pessoas dão entre mil a 1 200 passos até completarem 1km. Assim, podemos, por exemplo, calcular que para realizar 8 mil passos necessitamos de caminhar entre 6 a 7km por dia.

Importa salientar que os passos de referência aqui descritos referem-se aos passos totais dados por dia. Assim, se durante o seu dia de trabalho realizou 3 mil passos, consegue definir quantos passos faltam até chegar à meta pretendida. Além disso, pode perfeitamente ir incrementando o número de passos por dia de acordo com a sua preferência e tolerância. A gestão do tempo é importante quando se fala em fazer uma caminhada para cumprir com o número de passos pretendidos. Acima de tudo, compreender que dar passos pode dar mais saúde e tem um custo zero na nossa carteira.

Referências:

Del Pozo Cruz, B., Ahmadi, M. N., Lee, I. M., & Stamatakis, E. (2022). Prospective Associations of Daily Step Counts and Intensity with Cancer and Cardiovascular Disease Incidence and Mortality and All-Cause Mortality. JAMA Internal Medicine, 182(11), 1139–1148. https://doi.org/10.1001/jamainternmed.2022.4000

Hall, K. S., Hyde, E. T., Bassett, D. R., Carlson, S. A., Carnethon, M. R., Ekelund, U., Evenson, K. R., Galuska, D. A., Kraus, W. E., Lee, I. M., Matthews, C. E., Omura, J. D., Paluch, A. E., Thomas, W. I., & Fulton, J. E. (2020). Systematic review of the prospective association of daily step counts with risk of mortality, cardiovascular disease, and dysglycemia. The International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 17(1), 78. https://doi.org/10.1186/s12966-020-00978-9

Inoue, K., Tsugawa, Y., Mayeda, E. R., & Ritz, B. (2023). Association of Daily Step Patterns with Mortality in US Adults. JAMA Network Open, 6(3), e235174. https://doi.org/10.1001/jamanetworkopen.2023.5174

Lee, I. M., Shiroma, E. J., Kamada, M., Bassett, D. R., Matthews, C. E., & Buring, J. E. (2019). Association of Step Volume and Intensity with All-Cause Mortality in Older Women. JAMA Internal medicine179(8), 1105–1112. https://doi.org/10.1001/jamainternmed.2019.0899

Saint-Maurice, P. F., Troiano, R. P., Bassett, D. R., Jr, Graubard, B. I., Carlson, S. A., Shiroma, E. J., Fulton, J. E., & Matthews, C. E. (2020). Association of Daily Step Count and Step Intensity with Mortality Among US Adults. JAMA323(12), 1151–1160. https://doi.org/10.1001/jama.2020.1382

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Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.

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Um século de propaganda ‒ é este o tema da nova VISÃO História, já nas bancas e à venda online. Centrado no século XX, mas com ramificações para os finais do século anterior e os primórdios do atual, evocamos neste número alguns exemplos significativos da propaganda como máquina de convencer multidões ao longo dos tempos. Para começar, a Guerra Hispano-Americana de 1898, baseada numa falsidade e “declarada” pela Imprensa. Para acabar, a invasão do Iraque em 2003, também esta assente num bem urdido embuste. Entre um e outro caso, recordamos a utilização da propaganda nas duas Guerras Mundiais, na Guerra Civil de Espanha, na Revolução Russa, no fascismo italiano, no nazismo do III Reich, na Guerra Fria e em diversas outras situações que perduram – ou devem perdurar – na memória de todos. Também o cinema, usado como arma de persuasão, é lembrado numa edição destinada a guardar a memória dos atos “bons” e “maus” da propaganda.

Esta edição da VISÃO História, profusamente ilustrada com imagens e cartazes de várias épocas, é completada por uma secção dedicada a Portugal, antes e depois do 25 de Abril. Na primeira parte, relembramos as figuras e técnicas propagandísticas do Estado Novo – designadamente António Ferro, mestre da propaganda da ditadura, e a Exposição do Mundo Português, manifestação de afirmação do regime em todo o seu esplendor. A seguir, revisitamos João Abel Manta, o artista que melhor aproveitou a onda de cartazes e cartoons que invadiu um País livre de censura para transmitir o espírito do novo tempo. E, para terminar a leitura deste número da revista, recomendamos o texto de opinião em que Rodrigo Moita de Deus, responsável do Newsmuseum, faz um alerta: “Fake News”, o pior está para vir.

É mais uma edição da VISÃO HISTÓRIA, a não perder, que pode comprar aqui, sem sair de casa, na loja Trust in News. Para assinar a VISÃO História, clique aqui.

SUMÁRIO DESTA EDIÇÃO:

ARMA DE GUERRA

Guerra EUA/Espanha O nascimento do império americano Por Luís Almeida Martins

I Guerra Mundial A incompreensível Grande Guerra Por Luís Almeida Martins

Guerra Civil Espanhola Combate fratricida Por Luís Almeida Martins

II Guerra Mundial As paredes têm ouvidos Por Luís Almeida Martins

Cinema As fitas da guerra Por João Pacheco

Guerra Fria Tempos frios com zonas quentes Por Pedro Caldeira Rodrigues

Guerra do Iraque O grande embuste Por Pedro Caldeira Rodrigues

ARMA IDEOLÓGICA

Revolução Russa A arte ao serviço da causa Por Maria João Martins

Nazismo ”Um povo, um império, um chefe” Por Luís Almeida Martins

Leni Riefenstahl A chama olímpica Por João Pacheco

Joseph Goebbles O efémero triunfo da demagogia Por Pedro Dias de Almeida

Fascismo italiano Para maior glória do Duce Por Maria João Martins

Revolução Cultural Chinesa Pequeno livro para grande mudança Por Rui Tavares Guedes

O PORTUGAL DO ESTADO NOVO

António Ferro O homem, os mitos e a verdade Por Filipe Luís

Exposição do Mundo Português À grande e à portuguesa Por Sara Belo Luís

Campanhas Pão e Vinho Almas da nação Por Clara Teixeira

Camisas azuis Fascismo à portuguesa Por Clara Teixeira

Eleições de 1958 “Born in USA” Por Sara Belo Luís

PORTUGAL EM LIBERDADE

João Abel Manta Arte de intervenção Por Sílvia Souto Cunha

Fake news” O pior está para vir Por Rodrigo Moita de Deus

Imagens A mentira da verdade

NÚMEROS ANTERIORES QUE AINDA PODE COMPRAR ONLINE:

Vencedores e vencidos do 25 de Abril

Inspirámo-nos nos rostos dos vencedores e vencidos para lhe contar como tudo se passou, há 50 anos

Lisboa através dos tempos

As muitas vidas da cidade e a sua transformação ao longo dos séculos são retratadas neste número

Visão História 79

Quando a cantiga foi uma arma

A música teve um papel importante na consciencialização da opinião pública, antes e depois do 25 de Abril

Capa Visão História 78

Portugal visto pelos estrangeiros

Que pensavam os estrangeiros sobre o nosso país ao longo dos séculos? Como viam o nosso povo? Que juízo faziam sobre a vida nas cidades e nas aldeias? De que forma julgavam os defeitos e virtudes dos portugueses?

As Revoluções Francesas na VISÃO História

Fiel à história e à tradição, a França continua a revoltar-se. Protesta, no século XXI, contra o aumento da idade da reforma, tal como no século XVIII se tinha insurgido contra a subida do preço do pão. Afinal, porque são os franceses tão combativos? É a pergunta a que tentamos dar resposta no novo número da VISÃO História

Portugal, 24 de abril: como era o País nas vésperas da revolução

Como funcionava o sistema político do Estado Novo? +Quem eram os «donos disto tudo»? Quantos portugueses viviam em barracas? O que se passava na guerra colonial? Como é que os capitães prepararam a revolução de 1974?

55 Mulheres Portuguesas na VISÃO História

As vidas de figuras femininas extraordinárias que derrubaram barreiras e lutaram para concretizar os seus sonhos ao longo dos séculos

Exclusivo

O massacre de Wiriamu e a vigília da Capela do Rato, na VISÃO História

Há 50 anos, o massacre de Wiriamu, em Moçambique, e a vigília pela paz na Capela do Rato, em Lisboa, despertaram consciências e apressaram a queda do Estado Novo. Os dois acontecimentos são o tema do novo número da VISÃO História, já nas bancas e à venda na loja online

O Antigo Egito na VISÃO História

Dois acontecimentos fazem de 2022 o «ano do Egito»: a descoberta, há um século, do túmulo do faraó Tutankhamon e a decifração, há dois séculos, da escrita hieroglífica. Assinalamos a dupla efeméride na nova edição da VISÃO História, já nas bancas e à venda na loja online