As duas coligações lideradas pelo PSD — AD (PSD/CDS/PPM) e Madeira Primeiro (PSD/CDS) — conseguiram 28,83% dos votos e 80 deputados (78 do PSD e dois do CDS/PP), de acordo com os resultados publicados hoje pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) em Diário da República.

O PS foi o segundo partido mais votado com 27,98% e 78 deputados.

Em votos, a AD obteve 1.866.984 em 10 de março, contra os 1.812.443 do PS — uma diferença de 54.541 votos.

O mapa da CNE publicado hoje inclui os votos e percentagens das 18 forças políticas que concorreram às legislativas nos 22 círculos eleitorais, apresentando as percentagens face ao número de votos expressos, excluindo brancos e nulos, ao contrário dos resultados divulgados pelo Ministério da Administração Interna na internet.

A maior diferença de votos entre os dois partidos — PSD e PS — aconteceu em 1987, quando Cavaco Silva conseguiu a sua primeira maioria absoluta. Nessas eleições, em julho, os sociais-democratas recolheram 2.850.784 votos e os socialistas 1.262.506. Ou seja, a diferença foi de mais de 1,5 milhões de votos.

Em 10 de março, o PS, com 27,98%, teve o seu pior resultado, em termos percentuais, desde 1987, ano em que obteve 22,2%. Em 2011, os socialistas, com José Sócrates, conseguiram 28,06%, mais oito décimas do que nas eleições mais recentes.

Segundo os resultados da CNE, a AD de Luís Montenegro, com PSD, CDS e PPM, com 28,83%, teve a uma percentagem idêntica à que o PSD em 2005, quando concorreu sozinho sob a liderança de Manuela Ferreira Leite.

Nas legislativas de 10 de março, o Chega foi a terceira força política e obteve 18,06%, com 50 mandatos no novo parlamento.

A Iniciativa Liberal (IL) obteve 4,94% dos votos, com oito deputados, seguida do Bloco de Esquerda, com 4,36% e cinco deputados.

Também elegeram deputados o PCP, com 3,17% e quatro deputados, os mesmos que o Livre, com 3,16%. O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manteve a sua deputada, com 1,95%.

Comparando com as eleições de 2022, e somando a votação dos partidos da coligação, a AD ganhou 159 mil votos. O PS perdeu 490 mil e o Chega obteve mais 770 mil. O BE subiu 31 mil votos, o Livre aumentou a votação em 133 mil e o PAN conseguiu mais 37 mil. Em perda esteve a CDU (PCP/PEV), com menos 31 mil votos.

NS (SMA) // EA

Em comunicado, a tutela destaca o papel das farmácias comunitárias no “sucesso” da campanha e refere que este número – 7,3 milhões – corresponde a mais de 3,5 milhões de utentes, mais de um terço da população do país.

No âmbito da vacinação sazonal 2023/2024, que ainda decorre, foram vacinadas 2.492.171 pessoas contra a gripe, e 1.988.679 contra a covid-19.

“O envolvimento das farmácias comunitárias contribuiu para otimizar as oportunidades de vacinação, privilegiando a comodidade e proximidade para os utentes”, lê-se na nota do Governo que, no âmbito do PNV, destaca que “Portugal mantém das mais elevadas coberturas vacinais da Europa, garantindo assim a proteção da população contra doenças re-emergentes como o sarampo”, por exemplo.

Na sexta-feira foi publicada em Diário da República uma portaria que visa “consolidar o modelo de governação e funcionamento do PNV, e de outras estratégias e campanhas nacionais de vacinação, (…) adaptando o planeamento e a operacionalização das iniciativas de vacinação à nova organização do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Em causa está a recente criação de Unidades Locais de Saúde (ULS) em todo o país e a extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS).

Na portaria é abordado o circuito vacinal e são definidas responsabilidades desde a autorização de novas vacinas até à sua administração aos utentes, passando pela aquisição, os serviços de logística, a distribuição, o armazenamento ou a monitorização e avaliação.

Assim, à Direção-Geral da Saúde (DGS) compete a coordenação nacional, incluindo planeamento, emissão de pareceres, articulação com demais entidades e avaliação.

Já os serviços operativos de saúde pública de âmbito regional farão a coordenação regional, enquanto a coordenação local cabe às ULS.

A Direção Executiva do SNS assegura o funcionamento em rede das ULS, e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde asseguram a aquisição centralizada, o registo central de vacinas e a coordenação das campanhas de comunicação.

Ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) cabe a prestação centralizada dos serviços logísticos de receção, armazenamento, expedição e distribuição das vacinas e, quando necessário, dos artigos indispensáveis para a respetiva administração, enquanto a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde (INFARMED) garante a concretização da política do medicamento.

São atribuições do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) assegurar a vertente laboratorial da vigilância epidemiológica e o controlo das doenças alvo dos programas e das campanhas nacionais de vacinação, bem como realizar inquéritos serológicos nacionais e coordenar a vigilância genómica.

Por fim, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) assegura a monitorização dos recursos financeiros inscritos no Orçamento do Estado para suportar a aquisição centralizada das vacinas e o financiamento dos serviços de logística e distribuição centralizados.

PFT // EA

Palavras-chave:

Numa nota publicada na página da Internet da Presidência da República, lê-se que o chefe de Estado “manifestou o seu profundo pesar e consternação ao tomar conhecimento do abominável ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall em Moscovo”.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condena veementemente este ato hediondo e apresenta as suas sentidas e profundas condolências aos familiares das vítimas mortais, desejando rápida recuperação às centenas de feridos”, refere a nota, em que se acrescenta que a “violência contra civis inocentes é intolerável e injustificável”.

Pelo menos 115 pessoas morreram no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), anunciou hoje a Comissão de Investigação.

O ataque já foi condenado na rede social X pelo primeiro-ministro indigitado, o presidente do PSD Luís Montenegro, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Segundo a agência AFP, que cita um comunicado da Comissão de Investigação, os investigadores acrescentam ter descoberto “outros corpos durante a remoção dos escombros”, elevando assim para 115 o total de mortos encontrados até ao momento enquanto se mantêm as operações de busca e resgate.

Num balanço anterior, as autoridades tinham avançado com um total de 93 mortos no atentado terrorista perto de Moscovo, um dos maiores da história moderna da Rússia, acrescenta a EFE.

Para os investigadores, as mortes foram causadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.

De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham “contactos” com representantes ucranianos.

A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.

Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.

Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado “muito grave”, e 44 em estado considerado “grave”.

SMA (CP/ANC) // EA

“O perigo representado pela extrema-direita não deve ser encarado de forma leviana. A extrema-direita afasta investidores e trabalhadores estrangeiros, o que ameaça o nosso bem-estar”, disse o responsável do Bundesbank (o banco central da Alemanha), em declarações a órgãos de comunicação do grupo Funke.

O governador alemão revelou que este receio o levou a participar recentemente, pela primeira vez na vida, numa manifestação em defesa da democracia.

Joachim Nagel também se manifestou contra o que considera serem exageros nas descrições dos atuais problemas económicos da Alemanha.

“Não devemos fazer descrições piores do que a realidade. Se o fizermos, ninguém irá querer investir na Alemanha. Não somos ‘o homem doente’ da Europa”, disse.

Embora tenha realçado que não pode estar satisfeito com a atual estagnação da economia, recordou que a guerra na Ucrânia teve um grande impacto e que existem alguns indicadores positivos, como o país estar próximo do pleno emprego.

AAT // EA

Os investigadores acrescentam ter descoberto “outros corpos durante a remoção dos escombros”, elevando assim para 115 o total de mortos encontrados até ao momento enquanto se mantêm as operações de busca e resgate, acrescenta a agência AFP, citando um comunicado da Comissão.

Segundo o governador da região de Moscovo, Andréi Vorobióv, quase vinte corpos foram encontrados sob os escombros do edifício Crocus City Hall, na cidade de cidade de Krasnogorsk, no noroeste da capital russa, refere a agência EFE.

“Mais vinte corpos foram também descobertos sob os escombros e as buscas decorrerão, pelo menos, durante mais uns dias”, escreveu o governado no Telegram.

Andréi Vorobióv informou ainda que já tinha visitado o local onde ocorrera o atentado terrorista, advertindo que o número de vítimas mortais “aumentará consideravelmente” à medida que prosseguem as operações de busca e resgate.

Num balanço anterior, as autoridades tinham avançado com um total de 93 mortos no atentado terrosrista perto de Moscovo, um dos maiores da história moderna da Rússia, acrescenta a EFE.

Para os investigadores, as mortes foram causadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.

De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham “contactos” com representantes ucranianos.

Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.

Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado “muito grave”, e 44 em estado considerado “grave”.

CP // EA

O apelo de Francisco foi proferido durante uma audiência no Vaticano com os funcionários da emissora pública italiana RAI, por ocasião do centenário da estação de rádio e do 70.º aniversário da estação de televisão, ambos celebrados nos últimos meses.

“A audiência não deve ser perseguida em detrimento do conteúdo. Trata-se antes de construir, através da oferta, uma procura generalizada de qualidade”, disse o pontífice, citado pela agência de notícias espanhola.

“Estou a pensar no cinema, na ficção, nas séries televisivas, nos programas culturais e de entretenimento, nas narrativas desportivas, nos programas infantis (…) é importante promover a procura da beleza, iniciar dinâmicas de solidariedade, salvaguardar a liberdade, trabalhar para que toda a expressão artística ajude todos a refletir, a emocionar-se, a sorrir e até a chorar para encontrar um sentido para a vida, uma perspetiva de bem”, explicou.

Francisco pediu também aos jornalistas que “contrariem a difusão de notícias falsas” e que “evitem qualquer redução enganosa” e “preconceitos, não tirando conclusões precipitadas”, a fim de “garantir um pluralismo que respeite as diferentes opiniões”.

Apelou ainda a “dar voz sobretudo aos últimos, aos mais pobres, aos descartados”, bem como a “ser um instrumento de crescimento do conhecimento, para fazer refletir e não alienar, para abrir novas perspetivas sobre a realidade e não alimentar bolhas de indiferença autossuficiente, para educar os jovens a sonhar grande, com a mente e os olhos abertos”.

“Todo o sistema mediático, neste sentido, a nível global, precisa de se questionar, uma responsabilidade a que não pode fugir se quiser manter um elevado nível de comunicação” que “pode desempenhar um papel fundamental no nosso tempo também em valores socialmente vitais como a cidadania e a participação”, concluiu o pontífice.

CCC // EA

 

 

 

 

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