Aproximamo-nos de um período crucial para a definição do nosso futuro e, por isso, é imperativo sublinhar a importância de aprovar um Orçamento do Estado que verdadeiramente responde às necessidades das famílias, das empresas e, sobretudo, dos jovens portugueses.
Este orçamento é crucial para cimentar uma base sólida que permita melhorar a qualidade de vida das famílias portuguesas. Com medidas que aliviam a carga fiscal com a atualização dos escalões de IRS e que promovem mais apoio social como o aumento do salário mínimo nacional para 870 euros, o Orçamento do Estado garante que as pessoas terão mais recursos disponíveis para investir no seu bem-estar e qualidade de vida.
Para as empresas, a redução do IRC é crucial para criarmos um ambiente económico mais atrativo, mais competitivo e que permita a Portugal ter mais e melhores empresas, capazes de criar riqueza e, por sua vez, gerar mais empregos e com uma melhor remuneração.
Os jovens portugueses, por sua vez, encontram neste Orçamento um aliado, o que demonstra bem a prioridade deste Governo em atrair e reter o talento jovem no nosso país. O IRS Jovem, a isenção do IMT e do Imposto de Selo na compra da 1ª casa, a reconfiguração do Porta 65 ou o alargamento do Passe Sub23 a todos os jovens até aos 23 anos são medidas que procuram dar um importante contributo para a emancipação da juventude portuguesa.
Investir em educação, formação e habitação acessível são vetores essenciais para garantir que Portugal seja um país de oportunidades e não de emigração.
Além de endereçar desafios económicos imediatos, o Orçamento do Estado deve ser visto como um veículo de desenvolvimento sustentável. É por isso que transformá-lo numa novela política é um péssimo serviço que prestamos ao País. As discussões e as decisões devem ser construtivas e centradas nas pessoas.
Infelizmente, as recentes posturas adotadas pelo Partido Socialista e pelo Chega têm desviado o foco do que realmente importa. Em vez de contribuírem para um debate produtivo, a atitude sectária e por vezes irresponsável destes partidos gera instabilidade e distrai-nos dos objetivos comuns que deveríamos estar a perseguir.
De um lado, vemos o Partido Socialista agarrado a convicções que ninguém sabe quais são. Do outro lado, do Partido Chega, simplesmente não conseguimos vislumbrar quaisquer convicções dizendo tudo e o seu contrário, sem qualquer tipo de vergonha.
Este será sempre o Orçamento dos portugueses. O Orçamento de quem os portugueses escolheram para governar, da Aliança Democrática, mas o sucesso deste Orçamento será um sinal claro de que podemos, coletivamente, priorizar o bem-estar dos cidadãos e a saúde económica do país. É hora de os nossos principais líderes políticos colocarem de lado as diferenças e estarem à altura da sua responsabilidade.
MAIS ARTIGOS DESTE AUTOR
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.