O homem mais rico do mundo, mais extravagante e mais opinativo, Elon Musk, dono e senhor de sucessos indiscutíveis para o comum dos cidadãos e para o planeta, bem como para outras galáxias, vai entrar na campanha de Trump no estado mais decisivo de todos: a Pensilvânia.
Todos os dias, durante uma semana, irá encontrar-se com eleitores para apelar ao voto em Trump, defender a total liberdade de expressão e o direito ao porte de armas. Musk já injetou 75 milhões de dólares num dos fundos eleitorais republicanos, e mais do que isso deverá enviar até 5 de Novembro. Nos EUA, muito dinheiro faz ganhar eleições, e isso não falta ao dono da Tesla e de mais 5000 empresas e projetos, presentes e futuros.
Se necessário, Musk enviaria um SpaceX para fazer campanha na Lua, em Marte ou na estação espacial. Votou em Biden, mas mudou de ideias após o atentado que Trump sofreu na Pensilvânia: «O verdadeiro caráter e coragem de um homem vê-se nesses momentos».
Nada está a correr bem para Kamala. As previsões começam a consolidar a vantagem do ex-presidente nos sete estados que decidem a vitória. A vice-presidente está à frente na média das sondagens nacionais, embora em queda, mas isso não faz um presidente. Em que pensará Biden, por esta altura?
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