- O Papa Francisco é especial. Como era João Paulo II. Cada um à sua maneira. Este Papa é ternurento, empático, carismático, feliz, divertido e jovial. Este é o Papa dos jovens. Destas gerações. Sonhou com Lisboa, e teve na capital portuguesa uma das maiores de todas as Jornadas. «Apanhem a onda», será a sua frase emblemática. Entre tantas outras. Francisco, mesmo com 86 anos, quer uma Igreja viva, verdadeira, e acima e longe das suas tragédias e desgraças humanas. Este é o Papa do perdão às vítimas da Igreja.
- As Jornadas foram um extraordinário sucesso em organização, prontidão, e capacidade de acolhimento. Não falhou nada. Não faltou nada. Não atrasou coisa nenhuma. Não ficou meio caminho por andar. O Igreja, o Governo, e as autarquias – Lisboa, Oeiras, Loures e Cascais – estiveram à altura do desafio de receber mais de um milhão de pessoas. Muito mais. Por todo o país. E milhões, católicos ou não, sentiram orgulho nas Jornadas de Lisboa.
- E parece evidente, e visível, que quando se fizerem as contas finais ninguém poderá invocar que existiram excessos, luxos e exageros. Não se viu isso. Em nenhum dos lugares por onde passaram as jornadas. Este é um Papa franciscano, que fez votos de pobreza, e a última coisa que desejaria era mostrar aos jovens a pompa de uma Igreja rica, arrogante e sem caridade. Tudo foi na medida certa da dignidade do momento. Apenas isso.
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