1. Nas “avalanches” de notícias, ou supostas notícias, dominando o espaço informativo, ou supostamente informativo, sobretudo das televisões, tivemos a universal Covid-19, que causou milhões de vítimas, substituída, na Europa, pela criminosa invasão da Ucrânia pela Rússia; e esta suplantada agora, em Portugal e noutros países do Sul, pelos incêndios em vastas áreas e afetando numerosas populações.
Ora, se mais do que se justifica uma ampla cobertura noticiosa dos incêndios, não se justifica, e pode mesmo ser perniciosa, a forma como ela amiúde é feita. Ou seja: pela falta de qualidade informativa, com o essencial por dizer ou escondido no acessório, pela extensão desproporcionada das peças, pelos contínuos pedidos de testemunhos a “populares” que dizem o mesmo, pela constante repetição de comentários e imagens, etc.