Em 2008 o mundo foi tomado de assalto pelas aplicações móveis. O iPad era um fenómeno de vendas. O iPhone também. Aliás, na realidade, os equipamentos Android eram o grande motor da massificação dos smartphones e daquilo que viríamos a abreviar para: apps.
Passou uma década e, durante estes últimos 10 anos, muitos foram os que vaticinaram o fim das aplicações. Iam ser substituídas por outras tecnologias. Como o HTML 5, por exemplo. Nós, todos, iríamos optar por aceder a estas aplicações no browser – no navegador de Internet. Aliás, o próprio tablet estava condenado a desaparecer com o advento dos computadores híbridos. Nada disso aconteceu. Pelo menos, não na dimensão preconizada. É verdade que os números de vendas de tablets são pouco animadores, mas estes dispositivos continuam nas lojas e ainda não saíram do portefólio dos maiores fabricantes.
Quanto ao ecossistema das apps, os números referentes ao ano passado mostram que o setor está vivo de com muita saúde. A App Annie, empresa que se dedica ao estudo do segmento, refere que em 2017 foram feitos mais de 175 mil milhões de downloads a partir das maiores lojas de aplicações. Mais 60% que em 2015. Em comparação com esse ano, o valor gasto em apps mais do que duplicou. Atingiu os 86 mil milhões de dólares. Muito dinheiro para um mercado que já deveria ter desaparecido. E a utilização continua a ser elevada. Segundo a mesma fonte, cada utilizador usa, em média e diariamente, 40 apps.
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